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Obras no viaduto vão obrigar a cortes de trânsito no centro de Ermesinde
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| Fotos URSULA ZANGGER |
A zona de Ermesinde contígua ao viaduto sobre a linha férrea vai sofrer tratos de polé daqui até ao fim do ano. Mas ainda bem que assim é, pois eram mais que urgentes os trabalhos quer no próprio viaduto, construído há cerca de trinta anos e cujo estado de degradação era notório, quer no atravessamento que, por baixo deste faz a ribeira da Gandra, cujo sub-dimensionamento das condutas, incapazes de drenar toda a água em época de chuvas, era causador de frequentes inundações ao longo do seu percurso até ao Leça.
As obras de reabilitação do viaduto agora em curso, conforme explicou ao nosso jornal o vereador do pelouro, Arnaldo Soares, consistem na injecção de betão líquido na estrutura e são feitas durante a noite para minimizar os transtornos quer na circulação rodoviária, quer na ferroviária.
Esta fase das obras deverá ainda durar oito a qinze dias, mas tratando-se de matérias tão susceptíveis ao estado do tempo, a apresentação de um prazo está naturalmente sujeita a erro.
Procurar-se-á sempre assegurar a fluidez do trânsito mas, aquando da raspagem e colocação da camada de desgaste no tabuleiro do viaduto, não haverá outra forma de proceder senão o corte total de circulação por esta via, que terá que ser desviada, por forma a que o trânsito não possa aproximar-se do local. Estas obras, se tudo corresse bem, deveriam estar concluídas a 18 de Dezembro.
AS OBRAS NA
RIBEIRA DA GANDRA
A menos de meia centena de metros, por baixo do mesmo viaduto, na chamada rotunda do Maiashopping, decorrem, ao mesmo tempo, as obras de rectificação do percurso da ribeira da Gandra, que atravessam aí a Rua Elias Garcia, no seu percurso até desaguar no rio Leça.
Também neste caso estão previstas alterações à circulação normal do trânsito, embora não vá ser necessário suspender a circulação, mas apenas permitindo o trânsito alternado, num sentido ou noutro.
Esta fase das obras na ribeira da Gandra, a juzante da maior aglomeração urbana, que já foi intervencionada na primeira fase, é de grande importância não apenas para a regulação deste curso de água aprisionado em meio urbano, permitindo – espera-se – reduzir as ocorrências de inundações que afectam os moradores nas proximidades do rio Leça, mas também constituir a base necessária, com o alargamento das condutas, que permita, finalmente, intervir a montante, numa última fase, pondo termo às pavorosas e muito rápidas inundações que têm afectado o centro da cidade de Ermesinde, junto ao Fórum Cultural.
OBRAS A FAZER
NA BAIXA
DE ERMESINDE
O vereador Arnaldo Soares reconheceu, de facto, a existência de um grave problema com a drenagem das águas nessa zona, que se terá ficado a dever – segundo disse – às obras com a estação ferroviária de Ermesinde, que passaram a constituir uma barreira ao escoamento das águas.
Assim, está previsto, embora ainda não este ano, iniciar uma obra que permita fazer passar por baixo da estação ferroviária, e em direcção, precisamente à ribeira da Gandra, uma conduta de escoamento das águas que finalmente resolva o estrangulamento que, com muito perigo e grandes prejuízos, tem afectado os moradores dessa zona de Ermesinde.
Por:
LC
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