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    Arquivo: Edição de 15-11-2010

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Taxas não aumentam nos serviços da Junta

    Reunião pública muito breve da Junta de Freguesia de Ermesinde, no passado dia 3 de Novembro. Entre os assuntos discutidos, assinale-se a proposta de não-aumento das taxas de serviço por parte do presidente da Junta, aprovada também com apoio do PS e a decisão sobre a divulgação ou não de uma petição a favor de transportes públicos gratuitos para desempregados, cuja decisão, também unânime, foi negativa.

    Foi uma reunião breve a da última sessão pública da Junta de Freguesia de Ermesinde que, pela primeira vez, se realizou na sala de reuniões do 1º andar do edifício-sede da Junta.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Entre as decisões tomadas, realce para a proposta apresentada por Luís Ramalho que, em face da situação social difícil para muitas famílias propôs o não--aumento das taxas de serviços da Junta para o próximo ano.

    A proposta mereceu aprovação unânime. Pelo contrário, o pedido de divulgação em locais de serviços públicos da Junta, como a biblioteca, de uma petição propondo a atribuição de transportes gratuitos a desempregados mereceu a reprovação geral.

    Luís Ramalho argumentou que o sistema de transportes públicos já pressupõe uma comparticipação do Estado e é, além disso, deficitário. Por outro lado, a atribuição do subsídio de desemprego já representava o apoio prestado para fazer face a essas e outras despesas. Finalmente, e à semelhança de petições anteriores, a Junta deve abster-se de disponibilizar a petição no seu espaço.

    Diva Ribeiro exprimiu a posição do PS, a Junta não deveria permitir a afixação na biblioteca, tanto mais que o assunto da petição saía fora das atribuições da autarquia.

    Outros assuntos tratados na reunião foram um pedido de alteração de local de venda de um comerciante na feira, indeferido já que há um agrupamento dos feirantes conforme a sua actividade económica, e a atribuição temporária de um espaço de loja no mercado, a título precário, à ADRA (Associação adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais), associação esta que tem um protocolo de assistência social com a Junta de Ermesinde e garantiu um protocolo com a cadeia de hipermercados Lidl, precisando de um espaço para armazenar mercadorias, pedido este que foi aprovado, também por unanimidade.

    PERÍODO

    DE INFORMAÇÕES

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    No período de informações do presidente da Junta, Luís Ramalho anunciou a conclusão das obras nas instalações sanitárias no cemitério n.º 1 e o facto de as paredes terem sido quase de imediato conspurcadas, o que obriga o acesso a ser regulado.

    Outra informação foi a de que, dada a situação económica, a Câmara de Valongo tinha decidido não proceder às habituais ornamentações de Natal em nenhuma freguesia, não se excluindo a hipótese de que, a serem feitas por iniciativa dos comerciantes, a Junta pudesse prestar algum apoio.

    O presidente da Junta informou também que a autarquia está atenta à ocorrência das primeiras chuvas, e à ameaça de inundações no centro de Ermesinde. As grelhas de saneamento, em tempo de chuva, têm sido levantadas (com protecção, naturalmente), para poder haver um melhor escoamento das águas em caso de eventual necessidade.

    Com o processo de rectificação do percurso da ribeira da Gandra também se fará o redimensionamento do diâmetro das condutas, que permitirá a resolução final do problema (ver texto na página 10).

    Informações ainda sobre a realização da Feira das Associações (que deverá contar com a presença do bispo do Porto, D. Mauel Clemente) e de um arranjo da Rua Simões Lopes onde falta ainda a plantação de quatro árvores.

    INTERVENÇÕES

    DO PÚBLICO

    Apenas uma intervenção, do freguês Marco António, que sendo autor da proposta de petição cuja divulgação seria recusada, começou logo por dizer que as duras críticas que tinha a fazer à Junta não eram um caso de vingança. Luís Ramalho dir-lhe-ia que o assunto que tinha apresentado ainda ia ser discutido na Ordem de Trabalhos (foi desaprovado, como já vimos).

    Marco António abordou a questão da qualidade da água em Ermesinde, do lavadouro da Formiga e da “poda radical” de árvores no cemitério n.º 2.

    Nas respostas Luís Ramalho assinalou que as podas eram de responsabilidade da Câmara e que o lavadouro da Formiga, já objecto de discussão, era simplesmente irrecuperável.

    INTERVENÇÕES

    DOS MEMBROS

    DO EXECUTIVO

    A socialista Diva Ribeiro levantou um problema de sinalização viária na Rua Afonso de Albuquerque, e o não-respeito de alguns feirantes quanto ao espaço que lhes está atribuído, que é muitas vezes ultrapassado, colocando problemas aos moradores do largo da feira que, por vezes ficam impossibilitados de sair com as suas viaturas.

    Esmeralda Carvalho, também do PS, desejou saber se havia algum plano de actuação em caso de inundações.

    Luís Ramalho responderia que há uma linha telefónica disponível por parte da Protecção Civil.

    Por: LC

     

     

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