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    Arquivo: Edição de 15-02-2010

    SECÇÃO: Local


    Doar medula óssea não custa nada!

    Uma acção de sensibilização e inscrição de dadores de medula óssea, a que se associaram os Bombeiros Voluntários de Ermesinde, decorreu no passado sábado, dia 30 de Janeiro, no salão nobre da corporação, com resultados positivos muito além do expectável.

    De facto, foram muitos os ermesindenses que, ao apelo dos Bombeiros Voluntários, se predispuseram a ir inscrever-se como dadores, numa inequívoca prova de demonstração de solidariedade desinteressada.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Prevista para durar das 10h00 às 16h00, a inscrição de dadores e respectiva recolha das amostras sanguíneas teve que ser prolongada até muito mais tarde, tal foi a avalanche de pessoas que acorreu ao apelo dos Bombeiros e que originou a necessidade de recorrer a mais enfermeiros voluntários de última hora para poder levar a bom porto a tarefa.

    O apelo, que concentrou no caso de uma menina, a Carmen, de 4 anos, o convite às pessoas para se tornarem dadores de medula óssea, teve assim uma resposta que mostra bem o espírito da comunidade ermesindense.

    Mas nem todos os que quiseram inscrever-se como dadores, o puderam fazer, já que, entre as exigências para tal figurava ter entre 18 e 45 anos, que foi o maior motivo de incompatibilidade.

    Outras exigências para se ser dador de medula são ter um peso mínimo de 50 Kg, ser saudável e nunca ter recebido transfusões.

    Quanto à idade, na verdade é possível fazer dádivas de medula até aos 55 anos, desde que não haja «doenças inter correntes que a contraindiquem». Quando uma pessoa se inscreve pela primeira vez, contudo, deve fazê-lo até aos 45 anos.

    A mostra de sangue recolhida para testar a compatibilidade é de apenas 12 ml de sangue.

    Seguidamente à recolha o dador fica inscrito numa base de dados do Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão (CEDACE), e aguarda que algum dia haja um doente que possa precisar da sua ajuda. O dador pode estar anos sem ser chamado.

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    Caso alguma vez seja chamado, a recolha de medula óssea pode fazer-se por citaferese, uma forma relativamente simples «na qual é possível colher as células a partir de veias periféricas do braço», ou de uma forma mais complexa, «no bloco operatório, sob anestesia, por punção dos ossos da bacia. Neste caso há que recorrer a um internamento de cerca de 24 horas».

    Se o dador quiser, pode desistir a qualquer momento, mas naturalmente não é isso que se espera de quem assim se voluntariza.

    As doações podem ser feitas nos vários Centros de Histocompatibilidade (CH do Norte – tel. 225573470, http://www.chnorte.min-saude.pt/; CH do Centro – tel. 239480700, http://www.histocentro.min-saude.pt/; e CH do Sul, tel. 217504100, http://www.chsul.pt.

    Nas ilhas os centros de recolha funcionam no Hospital Central do Funchal e no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.

    E noutros países pode consultar os locais em http://www.bmdw.org.

    Entre outros sites com informações sobre este assunto estão o da Associação Portuguesa contra a Leucemia (http://www.apcl.pt, o do Instituto Português de Oncologia (IPO-Porto), em http://www.ipoporto.min-saude-pt.

    Por: LC

     

     

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