A água que canta
Não faz assim muito tempo que a rua foi arranjada. Mas às primeiras chuvas mais intensas é o que se vê. É a força da Natureza a única explicação? Ter-se-ão respeitado os caudais de Inverno? Seja como for, além das reflexões cívicas, nos casos em que estas não acompanhem dramas e incomodidade, fica-nos ao menos também o fascínio dos cantos da água, estes que aqui nos saúdam, entre as rodas dos carros e as escadas afinal também prendadas, entre os salpicos que nos beijam de leve e os banhos inesperados que nos encharcam, estes cantos que este ano fizeram suas, antecipando-as, as voltas das Janeiras. LC
|
Fotos URSULA ZANGGER |
.
.
.
|