XVI FEIRA DO LIVRO DO CONCELHO DE VALONGO
A feira e a festa
|
Foto URSULA ZANGGER |
A organização da Feira do Livro do Concelho de Valongo, mesmo em época de crise, voltou este ano a fazer um honesto esforço no domínio da animação do certame, e isso há que reconhecê-lo.
Primeiro – e temos a obrigação de o enaltecer – procurando envolver os mais novos no evento, criando motivos para aguçar o seu interesse e os aproximar do mundo da cultura e dos livros, segundo – criando um programa de animação e espectáculos nocturnos susceptíveis de trazer à Feira do Livro públicos variados e, quem sabe, aproximá-los do objectivo principal do certame.
Dirigidos mais em particular às crianças houve vários eventos: logo na segunda-feira, dia 6, Eugénia Martins apresentou, durante a tarde, o seu livro ”As Aventuras do Dragão Napoleão”. No dia seguinte, também durante a tarde, decorreram ateliês de reutilização – marcadores de livros, actividade que teve o apoio de técnicos da Lipor. Na quarta-feira, dia 8, foi a vez de Vanda Furtado Marques, que apresentou o seu livro “A Padeira de Aljubarrota”, na quinta, dia 9, “AMagia de um Sonho”, de Helena Magalhães, hoje deve ter sido a vez de Inácio Nuno Pignatelli, com “O Pastor de Nuvens e o Fotógrafo do Passarinho”. Para sábado está ainda prevista uma animação para crianças pelo entertainer Ricardo Marques.
Por isso, um programa vasto e a merecer o nosso aplauso!
Quanto à restante animação, logo no dia da abertura, além da presença do jornalista e escritor Júlio Magalhães (uma cara conhecida da TV), contou-se com a presença dos Gaiteiros do Nordeste e com um concerto de Isabel Silvestre e Vozes de Manhouce.
No dia seguinte continuou a música popular portuguesa, com o grupo “A Tela Canta” e no domingo houve fado de Coimbra, com a actuação do nosso grupo “Sons de Sempre”.
Deolinda Campanhã, uma cidadã do concelho, esteve na noite do dia 6 a apresentar o seu livro autobiográfico “Por Trás de um Sorriso, um Grande Sofrimento”. E no dia seguinte exibiu-se o também nosso Orfeão da Associação Académica e Cultural de Ermesinde. Dia 8 foi a vez da Tuna da Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria, do Porto, que deu também uma volta pelos pavilhões.
Quinta, dia 9, de novo lugar à música tradicional portuguesa, com o grupo Diabo a Sete, de Coimbra.
Hoje à noite deve ser a vez de Papi Baracoa, Son Cubano. Amanhã, rock, teatro, poesia e cinema, através de Godot.
Por fim, no domingo, Maria Moura Açucena apresentará o seu livro “Açucena”.
Por:
LC
|