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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 30-05-2007

    SECÇÃO: Tecnologias


    Linux mais a fundo (2)

    Neste artigo falaremos sobre vários detalhes do GNU/Linux, para que o leitor o conheça mais a fundo e entenda melhor como funciona.

    Cada assunto será discutido brevemente, porém existe mais documentação disponível. Quando houver um link num destes assuntos, poderá encontrar tal documentação seguindo o link. (*)

    Shell

    O Shell é um programa que permite interagir com o sistema operativo através de comandos digitados no teclado. No DOS, o shell é o command.com, que permite utilizar comandos como: dir, del, cd, ...

    No GNU/Linux o Shell mais famoso que existe é o BASH, pois o mesmo possui vários recursos que facilitam a interacção do utilizador com o Linux.

    Para um utilizador normal, o shell aparece com o símbolo $, onde ele pode digitar comandos. Assim:

    localhost:~$

    Para o root, aparece o símbolo #, assim:

    localhost:~#

    Obviamente, esta diferença é para alertar o utilizador se ele está como root (para evitar problemas de segurança).

    Montando e desmontando

    Montar (mount) e desmontar (unmount) são usados para activar e desactivar devices, respectivamente. Por exemplo, para usar um drive de CD-ROM tem que se colocar um CD no drive e montá-lo com o comando mount . Depois que acabar de usar, deve-se desmontá--lo com o comando unmount .

    Alguns devices montáveis são:

    Disquetes

    CD-ROM

    Discos Rígidos

    Directórios compartilhados por rede (usando NFS).

    Para montar o CD-ROM, por exemplo, eu primeiro vejo em que IDE ele está e se é Master ou Slave. No exemplo a seguir, suponho que ele esteja na primeira IDE e seja Slave, ou seja, ele é representado pelo device /dev/hdb. Então, uso (ou crio) um directório vazio, que neste exemplo será o /cdrom. Entro (login) como root usando o comando su e executo:

    #mount /dev/hdb /cdrom

    A raiz do CD fica em /cdrom, que é o Ponto de Montagem (mount point). Depois para desmontar executo:

    #unmount /cdrom

    A disquete para montar seria:

    #mount /dev/fd0 /floppy

    Para desmontar:

    #unmount /floppy

    Um detalhe importante é que só se poderá desmontar o device se o mesmo não estiver em uso e se não estiver no directório onde o montou.

    Permissões de arquivos

    Quando se executa:

    $ ls -l

    São listados todos os detalhes dos arquivos do directório corrente. Entre estes detalhes estão as permissões dos arquivos. Estas permissões, basicamente, são representadas por três letras: r, w e x.

    A letra r indica que o arquivo pode ser lido. A letra w indica que o arquivo pode ser apagado e alterado. A letra x indica que o arquivo pode ser executado (executável).

    Porém, as permissões são divididas em três partes: dono do arquivo, grupo do arquivo e todos os utilizadores. Para cada parte, têm-se as três letras: r, w e x.

    Então as permissões ficam no máximo assim:

    -rwxrwxrwx

    O primeiro rwx são as permissões do dono do arquivo.

    O segundo rwx são as permissões do grupo do arquivo.

    O terceiro rwx são as permissões de todos os utilizadores do sistema.

    Quando houver um -, ao invés de uma das letras, isto quer dizer que a permissão que corresponde aquela letra está desactivada.

    Exemplo:

    $ls -l intro9.amaker

    -rw-rw-r— 1 luke luke 9695 Feb 2 23:40 intro9.amaker

    Neste exemplo o dono do arquivo (luke) pode ler e alterar/apagar (rw) o arquivo, mas não pode executar, pois a letra x não está presente (desactivado). O grupo do arquivo (luke) também só pode ler e apagar/alterar (rw). Já todos os outros utilizadores podem apenas ler o arquivo ®.

    X Window System

    O X Window System (ou X11) é um projecto iniciado há mais de dez anos atrás com o intuito de fornecer aos sistemas UNIX uma interface gráfica padrão.

    O X11 é basicamente uma biblioteca (Xlib) que permite o total controlo sobre janelas, rato, teclado e vídeo. Tal biblioteca facilita a criação de programas que gerenciam isto tudo. Estes programas são chamados de Window Managers (Gerenciadores de Janelas).

    O Linux, sendo baseado em UNIX, também adopta o X11 como sua interface gráfica padrão. O grupo XFree86 foi quem criou a versão do X11 gratuita para o Linux. Na página deles encontra-se tudo o que precisa para se ter o X a funcionar no seu PC: http://www.xfree86.org . A última versão do X11 possui suporte a várias placas de vídeo, inclusive 3D.

    Sobre o X Window System correm todos os Window Managers que conhecemos:

    WindowMaker

    Enlightenment

    SawMill

    Icewm

    (*) Texto extraído e adaptado de http://olinux.uol.com.br/artigos/285/5.html

    Por: André Souza

     

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