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    Arquivo: Edição de 30-04-2007

    SECÇÃO: Destaque


    «Valeu a pena?Parece que anda aí alguém a duvidar!...»

    Augusto Santos Silva, actual ministro dos Assuntos Parlamentares com a tutela da Comunicação Social, esteve, na sua qualidade de militante socialista, presente na comemoração que o PS concelhio levou a cabo em mais um aniversário do 25 de Abril.

    A comemoração teve lugar no Centro Social e Paroquial de Alfena, no passado dia 28 de Abril, com a realização de um almoço de confraternização dirigido aos militantes socialistas do concelho.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Com o salão do Centro Social e Paroquial de Alfena completamente cheio – o povo socialista parece ter acorrido em massa ao almoço comemorativo do 25 de Abril, Augusto Santos Silva agradeceu o convite para estar presente, adiantando serem duas as perguntas que habitualmente os socialistas faziam, se é que tinha valido a pena (e em aparte, «parece que anda aí alguém a duvidar...» e se os socialistas continuavam hoje fiéis aos ideais do 25 de Abril.

    O destacado militante socialista, justificando a resposta positiva à primeira questão, começou por recordar os tempos anteriores ao 25 de Abril, em que não se podiam defender as próprias ideias e em que campeava a pobreza envergonhada.

    Hoje, pelo contrário, sublinhou Augusto Santos Silva, o País encontrava-se integrado na Europa democrática, e era mais livre, igual e solidário.

    O orador recordou depois o papel fundamental de Mário Soares, fundador da democracia, que só foi possível com os socialistas e os militares e Abril. E recordou a defesa da democracia pluralista e da integração na União Europeia.

    Por mais viúvas de Salazar que aparecessem, nunca os socialistas renegariam o 25 de Abril.

    Augusto Santos Silva passou depois à resposta à segunda questão.

    Recordou a coincidência de, nos dois anos em que o País entrou em recessão económica, 1993 e 2003, estar a direita no poder, e Marques Mendes ser membro do Governo.

    Comparando com os tempos actuais, defendeu que, «apesar da política austera, a economia tem crescido mais do que o previsto, o PS trouxe a confiança. Não há discurso da tanga, mas discurso de confiança e a Economia está a responder bem».

    E elencou algumas das reformas trazidas à sociedade, como a Lei da Paridade – reivindicação das mulheres portuguesas, a Lei das Incompatibilidades – tendente à renovação das elites políticas –, e a Lei das Finanças Locais, relativamente à qual afirmou que «quem manda no PSD não é a Direcção Nacional, mas Alberto João Jardim».

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    Na Comunicação Social havia mudanças óbvias, afirmou ainda o também ministro. Dantes, com uma nova maioria, havia mudança de administrações na televisão e rádio públicas, desta vez mantiveram-se intactas.

    E terminou afiançando que o Governo não estava as sacrificar as políticas sociais. Lembrou a nova medida de combate à pobreza que era o Complemento Social para Idosos, lançado mesmo em período de contenção orçamental, e o «aumento histórico do salário mínimo nacional, de uma forma que nunca tinha acontecido desde 1976. Augusto Santos Silva terminou defendendo os princípios da democracia e liberdade, o crescimento da economia, a defesa das políticas sociais, a luta contra as desigualdades. «Sem o PS nunca teria havido democracia pluralista e europeia».

    Orlando Rodrigues salientou a justificação da festa 33 anos depos do 25 de Abril e os ideiais da liberdade, fraternidade e igualdade.

    Por: LC

     

     

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