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    Arquivo: Edição de 30-04-2020

    SECÇÃO: Editorial


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    Um Abril em que se renova a esperança!

    Abril deste ano, para além dos dois “P’s” habituais, de Primavera e de Páscoa, tem também um outro “P” de Pandemia, e quanto a este nós bem o dispensávamos… se pudéssemos!

    Mas como o seu aparecimento não dependeu de nós, tivemos de o aceitar, mais ou menos de forma resignada… o que não significa propriamente, que não resistamos e reajamos conforme podemos e nos aconselham a fazer.

    Já lá vai mais de um mês de “combate”, contando apenas o momento em que aqui se começaram a tomar medidas severas contra a sua disseminação. Contudo, se tivermos em conta o seu aparecimento no extremo oriente e a sua rápida propagação até ao extremo ocidente, então, precisamos de somar todos os dias que leva este ano de 2020.

    Não sabemos ainda quantos dias mais serão necessários para debelar este mal que espreita por todos os lados. Sabemos sim que o presente ano, por esta mesma razão, tão cedo não se apagará da nossa memória coletiva.

    É verdadeiramente aflitiva a situação em que vivemos de incerteza, insegurança, angústia… Uns dias parece que tudo caminha no bom sentido, para de repente os novos dados inverterem aquilo que já era uma ténue esperança…

    Portugal não está entre os melhores, mas também não está entre os piores, neste combate contra um inimigo invisível. Os governantes e os autarcas têm feito tudo ao seu alcance no sentido de evitar que a pandemia atinja um maior número de infetados. E os profissionais de saúde têm sido incansáveis na árdua tarefa de salvar vidas.

    Todas as atividades se encontram quase paralisadas e todos nós compreendemos que se esta situação se se prolongar por muito mais tempo o impacto económico poderá ser verdadeiramente dramático, provocando, inevitavelmente, uma crise de proporções difíceis de imaginar em todas as suas vertentes.

    E os portugueses ainda estavam a sair de uma, para já se anunciar outra. Em termos financeiros, Portugal já foi aos mercados solicitar crédito a as agências de rating, já se vão encarregando de retirar alguma confiança ao nosso país. Nada de novo, em situações similares.

    “A Voz de Ermesinde” não pode deixar de informar os seus leitores sobre a pandemia da Covid19, nem deixar de dar conta daquilo que tem sido o seu impacto na cidade, a vários níveis. Chamamos, pois, a atenção dos nossos leitores para as entrevistas que se publicam com o Presidente da Junta de Freguesia, com o Pároco, com a Presidente da Associação Industrial e Empresarial de Valongo, com uma profissional de saúde e o artigo de um cientista ermesindense sobre este tema. Mas há mais uma série de artigos que vale bem a pena ler e que recomendo vivamente.

    Termino com uma palavra de esperança, alicerçada nos últimos números que vão evidenciando um aplanamento da curva dos indicadores diários da Covid19 e naquilo que são as intenções manifestadas pelos nossos governantes de começarem a promover paulatinamente o regresso à normalidade. Uma normalidade condicionada, é certo, mas que nos há de permitir de novo, retomar a vida!

    Por: Manuel Augusto Dias

     

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