VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (45)
O PA-O/2022 da Confederação e o reforço da organização associativa
A preparação dos Planos de Atividades e Orçamentos (PA-O) são fundamentais para as organizações associativas, sejam quais forem as suas áreas de atividades desenvolvidas.
Nesta altura do ano, é de crer que todo o movimento associativo já tenha tratado da preparação do seu PA-O, de forma a que se saiba quais as responsabilidades assumidas para 2022, dando assim cumprimento aos seus fins estatuários.
Tal como qualquer Coletividade, qualquer Estrutura Concelhia, ou Coletividade ELO, também a Confederação preparou e apresentou à discussão e aprovação o seu PA-O, em Conselho Nacional realizado no dia 11 de dezembro.
Na introdução do PA-O apresentado, 2022 é considerado como um ano a todos os títulos especial.
Porque termina o mandato dos atuais órgãos sociais, daí a realização de eleições para um novo mandato que vai de 2022 a 2026.
Porque vai acontecer uma revisão estatutária, uma vez que os atuais Estatutos vigoram desde 2003, e na consideração do princípio de que muita coisa se alterou na sociedade, no MAP e naturalmente na Confederação.
São consideradas também as preocupações criadas pela COVID, sabendo que tal situação, continuará a condicionar as atividades associativas.
A par disso, é considerada a importância do cumprimento dos atuais Estatutos, e a apresentação de propostas de alteração a decidir em Congresso, a realizar a 26 de março, após a sua preparação por um grupo de trabalho criado para o efeito, proposta esta que será colocada à discussão de todos.
São apontados também o desenvolvimento dos principais projetos já assumidos com entidades externas (Governo,/POISE e Ministério da Cultura), a promoção de relações com entidades e estruturas nacionais (Assembleia da República, Governo, CES, CPES, CND, CNES, COP, CPV e outras) e internacionais (FEAF, OEIA).
Terão um lugar central na dinamização deste PA-O, as Estruturas Descentralizadas, desde logo essenciais para a organização e proximidade com as filiadas e sobretudo com as cerca de 30 mil Coletividades existentes.
Será prestada atenção a fontes de receita e à sustentabilidade financeira, a política de Recursos Humanos, a instalação da nova Sede Social e outras áreas igualmente essenciais para a Confederação.
Acontece ainda a consideração de que, os futuros Órgãos Sociais eleitos em Congresso eletivo a realizar em julho de 2022, poderem submeter ao CN outras medidas a considerar, no princípio do funcionamento dos mecanismos democráticos do nosso funcionamento interno.
Caberá sempre a decisão às Filiadas que são quem detém o poder nesta Confederação.
O reforço da nossa
organização associativa
Faz parte do PA-O aprovado no CN de 11 de dezembro, o tema, Organização, estrutura e funcionamento, o qual será motivo de assunto para o próximo número.
Procuraremos através do Gabinete Norte, situado em Ermesinde, o desenvolvimento e a melhor aplicação das medidas aprovadas, em conjunto com os outros Gabinetes em funcionamento na Covilhã, em Beja, em ligação com a Sede Nacional, no interesse do movimento associativo local, regional e nacional.
Na nossa atividade associativa, uma vez que, enquanto dirigentes que dirigem a execução das atividades existentes em cada coletividade, é fundamental estarmos preparados e capacitados, de forma a gerirmos bem o que é nosso, o que é de todos.
Será sempre uma questão que deverá ser assumida por todos os que se envolvam em projetos que tenham como objetivo, o seu próprio envolvimento com o outro, que comungue da sua comunicação associativa, que se dirija a públicos sociais, sejam eles de que ordem forem. Sociais, políticos, sindicais, religiosos e outros.
Temos um tesouro nas mãos, e provavelmente, muitos de nós ainda não nos apercebemos da sua necessidade.
Alguns objetivos a Norte
(...)
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Adelino Soares*
*CPCCRD
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