Critérios de Pesquisa | · Artigos do Autor: LuÃÂs Dias · Com o Critério: Todas as Palavras
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02-08-2021 11:46:00 |
N este mês de julho trazemos mais um contributo dos cientistas portugueses para a ciência, neste caso, mais um passo para a cura de um dos cancros pediátricos mais comuns.
Ao contrário do que possamos pensar, a palavra cancro é utilizada não para definir uma doença mas sim agrupar um muito numeroso conjunto de doenças que têm em comum o desenvolvimento anormal de células. Podendo ter causas muito diferentes, estas células começam a multiplicar-se e a crescer descontroladamente, algo que não acontece normalmente num organismo, onde a grande maioria das células tem um ciclo de vida programado para viver um determinado período de tempo, dividir-se de forma controlada e morrer. Atualmente, podemos classificar em mais de uma centena as patologias que formam o grupo de doenças a que chamamos de “cancro”, sendo que todas elas têm em comum a maneira como a doença começa.
Assim, todos os tipos de cancro têm origem no crescimento anormal e descontrolado de células que se convertem em cancerígenas devido a uma anomalia no seu ADN. Convém recordar que o ADN (ácido desoxirribonucleico) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as características hereditárias de cada ser vivo. O ADN está presente em todas as células do nosso organismo e contém a informação para dirigir todas as ações celulares determinando, entre muitas outras informações, que a célula deve morrer após cumprir o seu ciclo de vida. Uma célula saudável tem a capacidade de reparar uma possível anomalia no seu ADN, no entanto, as células cancerígenas não o conseguem fazer. Desta forma, não morrem no final do seu ciclo vital, pelo contrário, crescem e formam novas células descontroladamente, que o corpo não necessita.
À medida que as células se multiplicam descontroladamente, começam por aglomerar-se em massas denominadas de “tumores”, que, à medida que se vão expandindo, podem provo«Inovação no “combate” a um dos cancros pediátricos mais comuns
Uma equipa de cientistas da Unive...
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38. As profundezas do universo |
29-06-2021 14:51:00 |
Neste mês de junho voltamos a um dos temas que mais debatemos aqui no nosso espaço de ciência, o universo! O universo é, desde sempre, um dos temas mais fascinantes para o homem, seja pela sua grandiosidade ou pelo seu lado desconhecido. Regularmente ouvimos notícias de novas descobertas e reconhecimentos, como a que trazemos hoje, que nos fazem questionar que mais segredos se podem esconder, o quão grandioso poderá, na realidade, ser e quais as surpresas que ainda estarão por revelar… Mas, afinal, qual é o tamanho do universo? O que é que conhecemos do universo e ainda nos falta conhecer?
As respostas às perguntas acima colocadas não são fáceis. Atualmente, com a tecnologia existente e depois de cruciais avanços pela astronomia, qual será o tamanho do universo que conhecemos? Quando falamos do tamanho do universo devemos, em primeiro lugar, falar do universo conhecido porque o tamanho do universo em si é praticamente imensurável, uma vez que, segundo as leis da física, está em constante expansão. Atualmente, recorrendo a estimativas avaliamos a idade do universo em cerca de 13,5 mil milhões de anos, enquanto as estimativas para o seu tamanho atual são de 156 mil milhões de anos-luz.
Importa realçar que a velocidade de expansão do universo é muito superior à velocidade da luz. Isto provoca uma dessincronização, pois aquilo que conseguimos observar é apenas a luz que chega até nós ou, neste caso, aos nossos satélites e telescópios. Assim, considera-se que a área do universo observável, atualmente, pelos astrónomos é de cerca de 93 mil milhões de anos-luz, sendo que cada ano-luz é equivale a 9,5 triliões de km, algo que está muito além da nossa capacidade de imaginação.
Por aquilo que observamos, quanto mais conhecemos o universo, mais mistérios parecem surgir, evidenciando o facto de que, para além do seu tamanho, também a sua complexidade parece estar em constante expansão.“Gigantes cósmicos inauguram uma nova era na Astronomia no rádio
A descoberta de duas novas galáx...
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39. O contributo da ciência portuguesa no tratamento de Parkinson |
28-05-2021 15:50:00 |
Neste mês de maio debruçamo-nos sobre os contributos da ciência portuguesa no tratamento de Parkinson, mais especificamente no trabalho liderado pelo neurocientista português Miguel Castelo-Branco, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC). A doença de Parkinson é uma perturbação que afeta a região cerebral, sendo, dessa forma, crucial o conhecimento que temos deste órgão tão importante e que coordena todo o nosso corpo.
Focando-nos nesse órgão, no interior da caixa craniana, temos o encéfalo, que faz parte do Sistema Nervoso Central (SNC) e que recebe, processa e gera respostas às mensagens que lhe chegam. O encéfalo é dividido em várias partes e secções, sendo o cérebro uma delas.
O cérebro, considerado a peça central da inteligência e aprendizagem do nosso corpo, é o maior constituinte do encéfalo, compondo cerca de 80% da sua massa total. Encontra-se dividido em duas partes, o hemisfério cerebral esquerdo e o direito, que estão conectados pelo corpo caloso, uma estrutura formada por diversas fibras nervosas.
Com base em alguns estudos desenvolvidos, os dois hemisférios cerebrais atuam em circunstâncias distintas. Enquanto o hemisfério esquerdo está, na maioria das vezes ligado à linguagem, à realização de cálculos, armazenamento de memórias, resolução de problemas e à fala, o hemisfério direito encontra-se mais relacionado com a interpretação de imagens, habilidades manuais, espaços a três dimensões e à perceção de músicas, embora haja estudos que demonstrem que em indivíduos com prática musical, essa perceção seja processada nos dois hemisférios. Os estudos indicam, ainda, que, na generalidade das pessoas, os diferentes hemisférios comandam lados opostos do corpo. Isso quer dizer que o lado esquerdo do cérebro controla, por exemplo, movimentos e sentidos do lado direito do corpo e vice-versa.
O cérebro apresenta uma série de dobras características na região do córtex. Essas dobras permitem aumentar a área de superfície dessa estrutura, que “Descoberto novo mecanismo na doença de Parkinson
Um estudo liderado pelo neurocientista Miguel C...
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40. A forma como observamos o céu |
30-04-2021 11:11:00 |
Neste mês de abril voltamos a observar o céu tentado descobrir as figuras do passado. Recorrendo aos avanços da ciência, hoje em dia contamos como aliados nesta matéria os potentes telescópios instalados na Terra ou nos vários satélites artificiais que temos espalhados pelo espaço. Como já focámos a invenção do telescópio noutras edições, este mês iremos dar destaque aos satélites artificiais que têm sido essenciais para explorar o vasto universo.
Os satélites artificiais são equipamentos desenvolvidos pelo homem com o intuito de explorar o Universo. São corpos mecânicos, lançados para o espaço através de foguetões e que passam a orbitar corpos celestes como planetas e outros satélites, sendo utilizados para o aprofundamento dos estudos sobre o universo. O termo satélite tem proveniência do latim “satelles” ou “satellitis”, que significa corpo que gravita em torno de um astro de massa maior ou dominante. Surge, desta forma, a necessidade de distinguir os satélites artificiais dos naturais. Os satélites naturais são corpos celestes sólidos que orbitam os planetas, popularmente chamados de Luas. Na Terra temos o nosso satélite natural, a Lua, mas não somos os únicos do sistema solar a contar com este tipo de corpos. No nosso sistema solar existem vários satélites naturais, sendo que os planetas que apresentam maiores números de luas são Júpiter que reúne 67, Saturno com 62, Urano com 27 e Neptuno com 14. Por sua vez, Marte possui 2 luas e Mercúrio e Vénus não apresentam satélites naturais.
Para falarmos do surgimento dos satélites feitos pelo homem, temos que ir até aos períodos da Guerra Fria, quando existiu uma grande disputa espacial pela União Soviética e pelos Estados Unidos. Esta corrida espacial teve como grande marco o envio do Sputnik 1, o primeiro satélite artificial a orbitar na Terra, enviado pelos soviéticos em outubro de 1957. Esse acontecimento foi o resultado de anos de estudos realizados por cientistas do país e um marco histórico, porque é consider“Com novas íris te universo
A íris é uma estrutura circular e fina que existe nos olhos, e que lh...
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41. A procura pela eficiência |
29-03-2021 14:04:00 |
E ste mês de março, trazemos um artigo que se debruça sobre os supercondutores, materiais que permitem uma grande eficiência energética, graças à investigação nacional realizada pela prestigiante Universidade do Minho. Mas será a eficiência energética assim tão importante para o nosso futuro?
Atualmente, já não conseguimos viver sem a eletricidade nem sem todos os benefícios que conseguimos obter com a utilização da energia elétrica. A eletricidade pode ser definida como o conjunto de fenómenos que ocorrem devido ao desequilíbrio ou movimento de cargas elétricas, movimento orientado de partículas com carga elétrica, os quais são designados por eletrões. A sua descoberta pela humanidade não teve um momento, mas sim vários períodos em que se evoluiu no sentido da sua descoberta. Nesses períodos, os nomes que mais se destacaram foram Nikola Tesla e Benjamin Franklin. Mas, na realidade, a primeira pessoa a conseguir gerar corrente elétrica foi Michael Faraday, recorrendo a um íman e a uma bobine com fio condutor.
Pelo meio desta história da corrente elétrica tivemos, ainda, uma guerra: a Guerra das Correntes. Esta “batalha” foi disputada entre Nikola Tesla e Thomas Edison ocorrendo nas duas últimas décadas do século XIX. Os dois tornaram-se rivais devido à campanha lançada por Edison que defendia a utilização da corrente contínua para distribuição de eletricidade, em contraposição à corrente alternada, defendida por Nikola Tesla. Edison era um cientista e experimentador voraz, mas não era matemático, não possuindo por isso conhecimentos avançados de física e matemática. Desta forma, o mecanismo de corrente alternada não poderia ser devidamente compreendido ou aproveitado sem um conhecimento substancial teórico, que Nikola Tesla possuía. Tesla, que chegou a trabalhar para Edison, foi subestimado pelo “patrão” que afirmou: “As suas ideias são magníficas, mas não são práticas”. Edison, segundo consta, acabou mais tarde por se arrepender da sua escolha.
Todos sabemos que“O comportamento escondido dos supercondutores
Estudo liderado por Nuno Peres, da Universidade do...
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42. A chave está no equilíbrio |
26-02-2021 10:52:00 |
Com a enorme quantidade de informação que está disponível hoje em dia, torna-se crucial saber filtrar essa informação. Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), uma alimentação saudável deve ser completa, variada e equilibrada, conseguindo proporcionar a uma pessoa a energia necessária para o seu bem-estar físico. Para a obtenção desse equilíbrio devemos ter em atenção que há alimentos que devemos consumir em maior quantidade em detrimento de outros cujo consumo deve ser mais espaçado. Neste aspeto, os nutricionistas são unânimes em dizer que as frutas e os vegetais devem estar na base da pirâmide alimentar por fazerem parte do grupo de alimentos que fornece uma quantidade significativa de fibras, vitaminas e minerais, nutrientes importantíssimos para o adequado funcionamento do nosso metabolismo.
Entre os frutos, um que tem vindo a ganhar cada vez maior protagonismo na alimentação dos portugueses são os mirtilos, principalmente pela sua reconhecida capacidade antioxidante. Os antioxidantes são substâncias que existem naturalmente nos alimentos sob a forma de vitaminas, minerais e outros compostos. Acredita-se que ajudam a prevenir certas doenças ao combaterem os radicais livres. Estes radicais livres são formados em processos orgânicos do dia-a-dia como a respiração, sendo intensificados em ambientes pouco saudáveis pelos contaminantes atmosféricos e o fumo do tabaco. Diversos estudos indicam que as quantidades adequadas de antioxidantes ajudam a evitar danos nas células, tendo um papel importante na redução do risco de diversos cancros, problemas cardiovasculares e doenças degenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson.
O mirtilo, cujo nome científico é Vaccinium corymbosum, é uma espécie norte-americana, com origem no leste do Canadá e Estados Unidos, tendo hoje uma grande relevância económica em diversas partes do mundo onde é cultivada. Esta espécie caracteriza-se pelas suas pequenas bagas de cor azul escura, desenvolvendo-se sob a forma de um arbusto de pequena“O consumo continuado de mirtilo tem um forte impacto no fígado
Uma equipa multidisciplinar de ci...
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43. O que vemos ao olhar para o céu |
03-02-2021 10:45:00 |
Entramos neste novo ano de 2021 com um novo confinamento devido à Covid-19. Este problema que nos continua a “perseguir” impede-nos de ter um dia a dia normal, obrigando-nos a passar mais tempo fechados em casa do que habitualmente. Assim, neste primeiro mês do ano trazemos um desafio aos nossos leitores. O desafio é muito simples e para o fazer basta olhar para o céu…
Se olharmos com atenção, à nossa volta, apercebemo-nos que vivemos num mundo recheado de belezas naturais, mesmo nas cidades, mas com a falta de tempo acabamos por nem reparar nelas, de tal forma que raramente paramos para admirá-las. O céu é um desses exemplos e proporciona momentos únicos, seja pelo desenho das nuvens, pelo pôr-do-sol ou pelas magníficas estrelas que todas as noites nos presenteiam com a sua presença.
O que muita gente desconhece é que olhar para o que está acima de nós é, na realidade, uma verdadeira viagem ao passado! Ao olhar para o céu à noite, vemos o passado de estrelas ou planetas distantes. Isto ocorre porque as distâncias no espaço são tão grandes que a luz pode levar milhões de anos desde que sai de um desses corpos celestes até chegar à Terra.
No dia-a-dia, as distâncias que separam os nossos olhos e os objetos que nos rodeiam são muito pequenas perante a velocidade de propagação da luz (299 792 458 metros por segundo). Assim, o intervalo de tempo desde que a luz sai dos objetos até ser captada pelos nossos olhos é um número muito muito pequeno, muito próximo de 0. Já as distâncias entre os corpos celestes e a Terra são tão grandes que o tempo gasto pela luz a percorrer essas distâncias tem que ser tido em consideração. Desta forma, as imagens captadas pelos telescópios não são atuais, representando o estado do objeto observado tendo em consideração o tempo do percurso da luz. A imagem de uma estrela que se situa a 5 000 anos-luz da Terra representa a imagem dessa mesma estrela há 5 000 anos atrás! É por isso que podemos dizer que observar o céu é contemplar o passado“PODEMOS CONTAR QUANTAS ESTRELAS VEMOS NO CÉU?
Diz-se que as estrelas visíveis a olho nu são inco...
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44. A importância da divulgação científica |
29-12-2020 13:52:00 |
Neste último artigo do ano temos o privilégio de partilhar um texto do nosso “avô dos dinossauros”, o professor Galopim de Carvalho, que é professor catedrático jubilado pela Universidade de Lisboa, fazendo parte do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências desde 1961. É autor de vinte e um livros, entre científicos, pedagógicos, de divulgação científica e de ficção e memórias, contando com mais de duzentos trabalhos em revistas científicas. É um símbolo nacional da defesa e preservação do património cultural e científico, nomeadamente de sinais marcantes da riquíssima evolução da história natural.
Foi, ainda, um dos grandes responsáveis pelo carinho dos portugueses pelos dinossauros, tendo sido fundamental na preservação das esquecidas pegadas da pedreira de Carenque, no concelho de Sintra, um dos trilhos mais longos do Cretáceo, conseguindo salvar as pegadas únicas que lá se descobriram. É, assim, impossível falarmos de divulgação científica em Portugal, sem mencionar todo o trabalho e obra do professor Galopim de Carvalho.
Nesta reta final do ano, um ano que exigiu muito de nós e da ciência, resta desejar que a evolução científica continue a ser uma forte aliada da nossa própria evolução e que a divulgação científica consiga acompanhar todo o progresso: “Sem comunicação, o conhecimento científico não avança. Morre com quem o cria.”.
Desejos de continuação de umas boas festas e de boas entradas em 2021. Que seja um ano repleto de saúde, paz, ciência e progresso.“DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM CIÊNCIA
O saber científico, cujo desenvolvimento nas últimas décadas...
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45. Natal em tempos de pandemia |
17-12-2020 10:21:00 |
O ano de 2020 tem sido um ano de enormes desafios a todos os níveis. A pandemia trouxe episódios que jamais sonhávamos ser possíveis de acontecer e, já com o ano na sua fase final, temos mais um desafio: viver o espírito de Natal com a máxima segurança possível!
O certo é que a pandemia da Covid-19 obrigou a uma reorganização ímpar do nosso modo de vida e da nossa sociedade. Após a Organização Mundial da Saúde declarar que o surto do novo coronavírus era uma pandemia global, um dos assuntos mais debatidos entre a comunidade e os especialistas foi a utilização das máscaras comunitárias como forma de proteção. Inicialmente, os profissionais de saúde, os líderes políticos e a OMS transmitiram a mensagem de que as pessoas não deviam utilizar máscaras protetoras, a menos que estivessem doentes ou a prestar cuidados a alguém infetado. Hoje em dia sabemos que, como há a possibilidade de indivíduos infetados serem assintomáticos, esta recomendação mudou.
Também no Natal, a orientação é que as pessoas só tirem a máscara no momento da refeição. Importa ainda realçar, dizem os especialistas, o uso correto da máscara: tapar o nariz e a boca, e não o queixo ou o pescoço!
Poderá o uso generalizado da máscara alterar a maneira como observamos as outras pessoas? Poderá fazer com que a mensagem de paz, harmonia e o desejo de um próximo ano cheio de esperança não se transmita? Um bom Natal a todos, e não deixem de sorrir…mesmo por baixo da máscara!“RECONHECER EMOÇÕES EM TEMPOS DE PANDEMIA
Ser capaz de reconhecer as expressões faciais é fundame...
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Registos 37 a 45 de 140
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