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ÁGORArte leva poesia à Secundária de Ermesinde
De António Gedeão a Alexandre O’Neill, passando por Eugénio de Andrade e Sophia de Mello Breyner, estes foram alguns dos mais ilustres nomes da literatura portuguesa que durante mais de uma hora “invadiram” a Biblioteca da ESE com alguns dos seus clássicos literários que ficaram perpetuados na história da poesia. Esta iniciativa prendeu-se com as comemorações do Dia Mundial da Poesia (21 de Março), e teve mais uma vez a chancela da associação cultural ermesindense ÁGORArte, que continua assim a divulgar na nossa cidade os grandes nomes e obras da poesia nacional contemporânea.
Antes de dar início à sessão, Carlos Faria, presidente do ÁGORArte, fez uma breve apresentação desta associação de dinamização cultural aos presentes. Aproveitou ainda a oportunidade para agradecer ao Conselho Executivo da ESE pelo apoio constante que tem dado às iniciativas culturais da sua associação, nomeadamente na cedência de instalações.
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Feita esta pequena introdução, deu-se então início à sessão, com um dos "diseurs" de serviço, Amílcar Mendes, a declamar um divertido poema de António Gedeão, extraído do livro «Trovas para Serem vendidas na Travessa de São Domingos». Seguiram-se as declamações de outros dos habituais amigos da poesia ligados a estas iniciativas do ÀGORArte, nomeadamente, Cláudia Almeida, Eduardo Roseira, Álvaro Mendonça, além do próprio Carlos Faria. Individualidades estas que puseram os espectadores presentes em contacto com os poemas imortais de Eugénio de Andrade, Manuel da Fonseca, Gil Vicente, Luís de Camões, ou como lhe chamou Carlos Faria, «o Maradona da Literatura Portuguesa», António Lobo Antunes, ou ainda o grande poeta ermesindense Fernando Alvarenga, entre outros mais.
A música também não faltou a este sessão, e a acompanhar, à viola, esteve o músico convidado Carlos Andrade.
Refira-se que esta é uma das muitas acções culturais que o ÁGORArte tem planeado levar a efeito noutros estabelecimentos escolares do concelho, com a pretensão de dinamizar e sensibilizar junto dos mais jovens a arte da poesia.
Por:
Miguel Barros
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