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Edição de 28-02-2025
Jornal Online

SECÇÃO: Local


Decréscimo nos serviços operacionais no último mês, mas severidade dos atropelamentos na cidade gera preocupação crescente

Foto ARQUIVO
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Houve um decréscimo de serviços realizados pelos Bombeiros Voluntários de Ermesinde (BVE) no último mês. Esta é desde logo uma das notas a reter na nossa retrospetiva mensal da atividade operacional dos bombeiros da nossa cidade ao longo do último mês. Em parte, e de acordo com a explicação do comandante Emanuel Santos, este facto tem a ver com o espaço temporal, que os dados que iremos plasmar nas próximas linhas, ser mais curto do que o habitual, isto é, entre os 26 de janeiro e 24 de fevereiro; mas também porque os cidadãos começam a adotar comportamentos de prevenção, mais concretamente no sentido, por exemplo, de evitar incêndios. E neste último ponto, o comandante informou-nos que no último mês os bombeiros tiveram dois incêndios estruturais, tendo aqui havido uma diminuição substancial em relação aos sete incêndios estruturais registados no mês anterior ao que agora damos conta.

Registaram-se ainda dois incêndios em transportes e três incêndios em detritos. Já ao nível de acidentes rodoviários os BVE registaram 20 serviços, sendo que um destes acidentes foi por atropelamento e fez uma vítima mortal. Continuando a rever os números da operacionalidade dos bombeiros no último mês, verificaram-se ao nível da emergência médica pré-hospitalar 651 serviços e 67 serviços no que concerne a outras atividades de proteção civil. Houve ainda um aumento de serviços no capítulo de aberturas de porta com socorro, sendo que desta vez há a registar três óbitos, isto é, quando os bombeiros entraram nessas casas encontraram as pessoas já sem vida, cidadãos esses que viviam sozinhos. 2740 foi o número de horas de piquete, juntando-se a isto mais 200 horas de formação, 1507 horas de serviço operacional, tendo sido percorridos 24.341 quilómetros.

Nesta retrospetiva mensal da atividade operacional dos bombeiros, o comandante Emanuel Santos dá conta de um dado que nos deve preocupar a todos, ou seja, o facto de na nossa cidade os acidentes de viação estarem a tornar-se um bocado mais violentos. Não na quantidade de ocorrências, mas na severidade em que esses acidentes acontecem. E de acordo com o comandante, a maior parte desses acidentes acontecem em estradas com muito trânsito e zonas com muita população, em que se junta o povo que transita apeado e os veículos. A este propósito, o comandante dos BVE fez uma análise comparativa entre os primeiros meses deste ano e o ano transato, para dar nota de que este ano registaram-se só em Ermesinde três atropelamentos no mês de janeiro e um no mês de fevereiro, na passadeira, com o óbito atrás referido a lamentar. No ano passado, mais de dois terços dos atropelamentos registados pelos BVE aconteceram na nossa cidade. Nesta sua análise, ainda que superficial, como faz questão de dizer, o comandante Emanuel Santos admite que isto acontece também porque Ermesinde tem muita população, tem mais movimento, é um facto, mas também porque o código da estrada nem sempre é cumprido por todos. Ou seja, quando se regista um atropelamento em passadeira não quer dizer que a culpa tenha sido do automóvel, e neste ponto o comandante frisa que o código da estrada se aplica a todos os que circulam na ruas, peões e veículos. «As pessoas antes de atravessar a rua têm de olhar para um lado e para o outro, e há alturas em que isso não acontece. Além de que muitas vezes vemos pessoas de faixa etária mais elevada a evitar um bocadinho os passeios e andar na berma da estrada. Não sei se isso acontece pelo facto de os passeios estarem mais danificados, ou se o passeio é um bocadinho mais apertado, ou se até custa à pessoa subir o passeio, não sei precisar a razão. Logicamente que o condutor ao ver as pessoas na estrada tem de ter mais cuidado, mas a pessoa também tem de ter a sua quota parte de cuidado e de respeito por quem anda na estrada. O respeito tem de ser mútuo, e se não houver respeito mútuo é uma selvajaria e só nos magoamos uns aos outros», alertou o comandante. Ainda no seguimento desta sua análise, Emanuel Santos reforça o conselho de que além deste respeito mútuo que deve existir da parte de quem anda na estrada, sejam peões, ou veículos, há que

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leia esta reportagem na íntegra na edição impressa.

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Por: MB

 

 

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