Parabéns!
Hoje “A Voz de Ermesinde” está de parabéns, porque faz 67 anos, de publicação ininterrupta, ao serviço de Ermesinde, das suas instituições, coletividades e cidadãos.
O primeiro número saiu em janeiro de 1958, e tinha o nome da instituição de que era porta-voz, “Sopa dos Pobres”, publicando-se até janeiro de 1960, data em que mudou para o título que ainda hoje usa – “A Voz de Ermesinde”.
Ao longo das sete décadas, quase completas, que leva de vida, muito tem contribuído para a promoção da cultura, das tradições e a divulgação dos eventos locais, pois este meio de comunicação não se tem esquivado a difundir os eventos culturais, o desporto, política local bem como as questões sociais, reforçando, assim, a sua ligação com a população da cidade que lhe dá o nome.
Recordo que este jornal que escreve para a posteridade a história da cidade, das suas instituições e coletividades, bem como do concelho, é propriedade do Centro Social de Ermesinde, que é uma instituição de solidariedade social, fundada pela sociedade civil, que completa no próximo mês 70 anos.
Se é natural de Ermesinde, ou vive nesta cidade, certamente não lhe será indiferente ter conhecimento do que aqui vai acontecendo, em termos associativos, políticos, desportivos e culturais. Convidamo-lo, pois, a ser assinante de “A Voz de Ermesinde”, seja da edição em papel (13€/ano), seja da sua versão digital (6,5€/ano).
Como muitos outros títulos da imprensa regional, “A Voz de Ermesinde” adaptou-se à era digital, disponibilizando, há muitos anos, conteúdos online para alcançar uma audiência mais ampla, pois para a internet, como se sabe, quase não há fronteiras geográficas.
Este jornal não é apenas uma fonte de notícias, mas também um arquivo vivo da história de Ermesinde. As suas edições antigas são uma fonte preciosa para pesquisadores e historiadores que estudam a evolução social, económica e política de Ermesinde e região envolvente; e as edições mais recentes são utilizadas também por vários sítios da internet, para pesquisar temas relacionados com a cidade de Ermesinde e o município de Valongo, como se pode ver, por exemplo, na Wikipédia.
Este periódico, como muitos outros jornais regionais, tem enfrentado uma série de desafios ao longo de sua história. Essas dificuldades refletem tanto as mudanças no panorama da comunicação social quanto as dinâmicas específicas de um jornal local que procura manter-se relevante e sustentável.
E para o ser depende muito da publicidade local, tanto mais que os custos associados à impressão e distribuição se tornaram mais elevados, especialmente com o declínio das tiragens.
Por outro lado, todos os jornais, inclusive os de âmbito local e regional, sofrem a concorrência online das redes sociais e dos vários portais que difundem, a toda a hora, e de forma gratuita, notícias quase imediatas, o que dificulta a fidelidade e manutenção de leitores pagantes.
Os nossos leitores tradicionais, são geralmente pessoas de mais idade, que não trocam o papel por nada e outros porque têm menos competências digitais.
Apesar de todos estes “contras” nós continuaremos a tentar cumprir o objetivo de darmos aos nossos leitores informações daquilo que vai acontecendo de mais representativo e relevante na comunidade local. E isso mais nenhum órgão de comunicação faz.
Precisamos, pois, do apoio de todos: colaboradores, anunciantes, assinantes e leitores.
Por:
Manuel Augusto Dias
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