VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (80)
Causar preocupações!
Iniciado amanhã o ano de 2025, ultrapassados que estão dias de azáfama dispersados por compras, cumprimentos e saudações de boas festas, integrados em várias reflexões sobre o significado das comemorações promovidas há séculos e com alterações mais ou menos ajustadas às conveniências do dito mercado que nos comanda, cumprimos a função de darmos vida à época natalícia, continuando por cá os que conseguiram dar o salto de um ano para o outro.
Época sempre importante onde também, as Coletividades, cumprindo o seu natural papel de características populares, fazendo-o cada uma à sua maneira, participaram, realizando milhares de atividades relacionadas com e para a época.
De notar que ao longo dos tempos, tal como hoje acontece e como se recordarão as gerações acima dos 60 anos de idade, foram as Coletividades fundamentais na angariação de bens diversos, não só alimentares, para socorrer os mais pobres das nossas populações, cumprindo assim, e também aqui, uma função social, substituindo-se ao Estado, hoje como ontem, nas suas obrigações de respostas sociais. Sempre voluntárias e benévolas.
Ultrapassada, como já se disse, toda esta azáfama da época natalícia, viajamos no tempo e, sem que deixássemos alguma vez de estar, cá nos mantemos para um novo ano que se deseja melhor para todos.
De paz e melhoria das condições de vida para todos nós, e em especial para todos os dirigentes e associados das nossas Coletividades.
E por que a vida não pára, já se pensa em todo o Movimento Associativo na aplicação dos seus Planos de Atividades e Orçamento 2025, com o objetivo de cumprimento dos compromissos entretanto assumidos.
Tudo isto exige cuidados para o estudo da aplicação do planeamento das atividades e dos seus custos, no que se ocupa imenso tempo, dependendo naturalmente da dimensão de cada uma. É fundamental fazê-lo, com o maior número de dirigentes dos Órgãos Sociais e associados envolvidos e a envolver em cada uma das atividades, juntando forças, renovando ideias ganhando disposições e vontades para se fazer sempre mais e melhor.
Como chegamos
ao dirigismo associativo?
O título utilizado para este artigo, “causar preocupações” surge pelo sentimento da necessidade em o fazer, no princípio do assumir de várias responsabilidades neste nosso trajeto de participação e envolvimento coletivo.
Sem qualquer dúvida que, para que tal tivesse acontecido, foi necessário tornarmo-nos associados da associação. Fazendo-o enquanto cidadãos livres, sendo aceites, caso tal aconteça, por quem nos acolheu livremente.
O passo para um outro envolvimento na Coletividade, como dirigente, poderá acontecer, mediante e como consequência do nosso envolvimento, como aposta de responsabilização pela atividade geral.
Estaremos sempre perante uma situação natural, com processos diversos, muitas das vezes inesperados, por convite de integração em lista, ou mesmo como candidatura individual, a um ato eleitoral normal.
Haja vontades para estes e os seguintes passos a dar, como fundamentais e determinantes para a obtenção de conhecimentos do que é, e o que faz a sua Coletividade, e o que esta representa no movimento associativo popular.
Hoje, a quem dirige uma Coletividade, não basta a boa vontade, a carolice, o sermos simpáticos, ou mesmo influenciáveis perante vários poderes. Não precisamos nem necessitamos de tal. Até se pode entender que ajude, mas as leis não se compadecem com tais condescendências.
Há que dar e defender a dignidade do nosso trabalho associativo, desenvolvido em prol da sociedade.
E sem qualquer
(...)
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Adelino Soares*
* CPCCRD
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