Subscrever RSS Subscrever RSS
Edição de 31-01-2025
  • Edição Actual
  • Jornal Online

    Arquivo: Edição de 31-10-2024

    SECÇÃO: Opinião


    foto
    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (76)

    Os jovens existem nas Coletividades

    Preocupações como lamentos

    Com toda a naturalidade, deve ser dito que a pretensa falta de jovens nas coletividades é sempre evidenciada como uma manifestação de desconforto permanente dos dirigentes mais velhos, e como tal, mais experientes, sempre que por razão de visitas de aniversário, de convívios, ou de outra índole, se aproveita a ocasião para se chamar a atenção sobre o assunto. Utilizam-se tais pretensas e duvidosas evidências, em comunicações mais ou menos oficiais, para colocar o “dedo na ferida”, de um dos muitos problemas, mais ou menos sensíveis para o futuro de continuidade da associação e do associativismo em geral; a falta de jovens!

    Não deixando de ser manifestações de preocupação para com a continuidade do funcionamento da coletividade, compreende-se. Intencionalmente ou não, juntando a dificuldades de outro teor deste nosso percurso, tal acontece pela preocupação de garantir o futuro com jovens.

    Mas também é certo que desde sempre os dirigentes com 70, 80 ou 90 anos, (que os há) que no seu tempo dos 30, 40 anos, em que as dificuldades eram extremamente maiores, se quisermos juntar a este período, o longo período fascista que dificultou e limitou muito a nossa participação associativa, diziam então exatamente o mesmo: - Os jovens não se interessam!

    Os tempos são outros, e mesmo há 50 anos e após o crescimento exponencial do movimento associativo, deparamo-nos novamente com a mesma justificação de falta de envolvimento juvenil.

    Num tempo em que tudo se “compra feito”, onde o individualismo tem ganhado terreno, também neste movimento associativo, e apesar de tudo, continuamos a desenvolver a nossa ação dentro do mesmo espírito de defesa de valores, de dignidade e de solidariedade, tendo como único ganho o serviço prestado às nossas populações, dando projeção ao trabalho voluntário, solidário e benévolo.

    Nesta defesa de tais valores, devemos deixar claro que, na esteira de centenas de milhares de outros dirigentes e associados, queremos continuar a ser desprendidos de outros ganhos, ficando-nos pelo simples prazer do reconhecimento social dos nossos pares e das nossas comunidades. No final, fica-nos o sentimento de que o que fazemos, fazemo-lo porque assumimos tal compromisso social, livremente.

    Explicar ou ensinar a jovens o que vale tal espírito solidário, corresponde a um enorme passo de gigante, que deve ser continuado por parte dos mais velhos e experientes dirigentes.

    Foto ARQUIVO
    Foto ARQUIVO

    E existem ou não?

    É típico deste movimento, o esforço de cada dirigente mais responsável, para que não deixando “cair” a sua “coletividade”, aguente mais um mandato, com mais ou menos lamento, continuando a dar vida às atividades onde participam, e muitas das vezes sem se aperceber da matéria prima ali à mão de semear, milhares de jovens frequentam as instalações deste movimento associativo.

    É um facto que tal como a Conta Satélite da Economia Social 2020 nos indica, representamos cerca de 34 mil associações a nível nacional, desenvolvendo as suas atividades nas áreas da cultura, do desporto e recreio. É verdade!

    E nestas várias atividades existe uma imensidão de jovens envolvidos, seja nos eventos culturais, (danças, teatro, folclore, música, etc.) seja no desporto, (futebol, andebol, basquetebol, atletismo, artes marciais, natação, ginástica, etc.) seja ainda na atividade recreativa, participando nos mais variados convívios.

    Quantos milhares de jovens frequentam as nossas instalações, sendo considerados uma espécie de associados efetivos, em que as famílias é que os inscrevem e os acompanham nas atividades?

    E quantos sabem que aquele espaço que frequentam, convivem e aprendem, é gerido por pessoas, que criam as condições indicadas acima?

    É claro que estas notas, aparentemente abordando só os jovens, devem ser, sempre, direcionadas às

    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

    Nota: Desde há algum tempo que o jornal "A Voz de Ermesinde" permite aos seus leitores a opção pela edição digital do jornal. Trata-se de uma opção bastante mais acessível, 6,50 euros por ano, o que dá direito a receber, pontualmente, via e-mail a edição completa (igual à edição impressa, página a página, e diferente do jornal online) em formato PDF. Se esta for a sua escolha, efetue o pagamento (de acordo com as mesmas orientações existentes na assinatura do jornal impresso) e envie para o nosso endereço eletrónico ([email protected]) o nome, o NIF e o seu endereço eletrónico para lhe serem enviadas ao longo do ano, por e-mail, as 12 edições do jornal em PDF.

    Mas se preferir a edição em papel receba comodamente o Jornal em sua casa pelo período de 1 ano (12 números) pela quantia de 13,00 euros.

    Em ambos os casos o NIB para a transferência é o seguinte: 0036 0090 99100069476 62

    Posteriormente deverá enviar para o nosso endereço eletrónico ([email protected]) o comprovativo de pagamento, o seu nome, a sua morada e o NIF.

    Adelino Soares*

    * CPCCRD

     

     

    este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu
    © 2005 A Voz de Ermesinde - Produzido por ardina.com, um produto da Dom Digital.
    Comentários sobre o site: [email protected].