CORREIO DO LEITOR
Em memória do casal vizinho e amigos, falecidos com a doença destas aves
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1.º Venho desde há muito tempo monitorizando a epidemia de pombos e gaivotas que residem aqui no centro da nossa cidade. Assim, como a quantidade de cidadãos que os alimenta com milho e muito pão, de excelente qualidade e preço e que deve fazer falta a quem não o tem na sua mesa para alimentar a família. Com a agravante como se pode verificar na foto 2, com bocados de pão espalhados nos passeios, pisados pelos transeuntes, que nem se dão ao cuidado de se desviarem um pouco e não os pisar. Desde há muito tempo que vem uma idosa de Alfena carregada de sacolas sete dias por semana levantar o pão nos restaurantes, confeitarias e até de uma grande superfície comercial. Claro que é senhora de certamente fracos recursos, que aproveita as dádivas para alimentar o seu pombal público. Admirável e curioso que a fauna pombalista e de gaivotas a conhecem e sabem o seu horário de chegada! Também ao serão vem uma senhora de aparentes boas posses reforçar a dieta pombalina para o pequeno almoço. Posso garantir que há muita gente que infringe a lei que proíbe a alimentação destas aves, e ao que parece só não vê isto, ou não querem ver, as edilidades municipais.
2 º A foto nº 1 é elucidativa da quantidade destas aves que por aqui nos fazem desagradável companhia. Isto derivado da enorme quantidade a que os responsáveis não ligam. Esta descomunal quantidade é diariamente alimentada e faz a digníssima digestão na cobertura da bela e prestimosa estação. A moldura até será interessante. Mas se repararmos com mais atenção, a quantidade de dejetos na cobertura é enorme. Assim como estes dejetos são corrosivos, em pouco tempo a cobertura deteriorar-se-á. E terá de ser reparada à custa dos mesmos de sempre, ou aumentando o custo do preço do transporte ou com mais impostos e taxinhas, até para quem não usa estes transportes. Claro está que não é racional a matança das inocentes aves, como acontece com os palestinianos. Mas há uma simples solução: alimentar estas aves impregnando o alimento com químico inibidor da fertilização dos ovos. É dispendioso? Sim, mas se temos verbas para vaidades, tais como a maior bandeira do país, a maior árvore de Natal do país, ou o volumoso investimento na futura Casa da Democracia… Estes meus vizinhos e amigos partiram aos 68 e 63 anos de idade, contaminados com o tal pó dos pombos. Suponho ser de grande utilidade e urgência tomar uma medida preventiva.
João Dias Carrilho: CC n.º 454502
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