Detetada Legionella na água dos chuveiros do pavilhão gimnodesportivo da Escola Secundária
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Foto JFE |
Foi detetada a presença da bactéria Legionella na água dos chuveiros dos balneários do pavilhão gimnodesportivo da Escola Secundária de Ermesinde. Este facto levou ao encerramento dos referidos balneários no passado dia 25 de outubro. Contactámos quer o Agrupamento de Escolas de Ermesinde (AEE) quer a Câmara Municipal de Valongo (CMV) no sentido de obtermos mais informações sobre este assunto. Da parte do agrupamento, foi-nos confirmado que no referido dia 25 de outubro «uma equipa da CMV (manutenção) dirigiu-se à Escola Secundária e decidiu-se encerrar os balneários masculinos e femininos em resultado de ter sido detetada a Legionella (não a forma mais grave, atente-se) mas apenas por precaução. Este encerramento será por cerca de 15 dias até ser feita nova análise». O AEE facultou-nos ainda o comunicado endereçado à comunidade educativa no qual explicava a situação: «No uso das competências subdelegadas pelo despacho n.º 01/DLHUM/2023, de 9 de outubro, informa-se que foi verificada, na sequência das análises periódicas da água dos chuveiros dos balneários do pavilhão gimnodesportivo, a presença da bactéria da Legionella SPP. Assim sendo, foi decisão desta edilidade com indicações expressas da delegação saúde o encerramento temporário do espaço até novas indicações, para reabertura. Assim, a Direção procedeu ao encerramento dos balneários e solicitou aos Diretores de Turma que informassem os Encarregados de Educação das respetivas Direções de Turma desta situação imprevista e que, apesar dos balneários se encontrarem encerrados por um período provável de 15 dias, os docentes de Educação Física continuarão a cumprir o seu horário letivo e os/as alunos que pretendam ter as suas aulas de Educação Física poderão fazê-lo, desde que venham equipados de casa e tragam água caso pretendam. Assim que seja possível reabrir os balneários, daremos essa informação».
Por sua vez, a autarquia valonguense informaria que na segunda-feira seguinte, dia 28 de outubro, no período da manhã, foram realizadas desinfeções químicas em toda a linha de água quente sanitária (AQS), pela empresa com quem a autarquia mantém contrato de manutenção. A Câmara deu ainda nota dos procedimentos subsequentes à desinfeção: recolha de novas amostras no prazo de 48 a 72 horas para uma avaliação preliminar; recolha de novas amostras após um período de 10 a 15 dias da intervenção para uma primeira avaliação da eficácia das medidas corretivas implementadas; atuação em conformidade com a classificação de risco associada aos resultados analíticos obtidos; recolha de novas amostras um mês após a intervenção para uma avaliação conclusiva da eficácia das medidas corretivas adotadas; atuação em conformidade com a classificação de risco associada aos resultados analíticos obtidos.
«Após a desinfeção da linha de AQS e das análises realizadas em diversos pontos de água da rede, decidiu-se, com a concordância da Delegação de Saúde, pelo encerramento exclusivo dos chuveiros (por um período estimado de até um mês, caso os resultados se revelem negativos), mantendo-se o acesso aos vestiários e aos sanitários», informou a autarquia, que quando questionada se fruto desta situação algum aluno tinha sido detetado com Legionella, respondeu-nos que «não temos conhecimento de qualquer caso de infeção por Legionella entre a comunidade escolar da referida escola».
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