90 por cento do corpo ativo dos Bombeiros de Ermesinde esteve no combate aos incêndios florestais que assolaram o norte e centro do país
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Foto BVE |
As regiões do norte e do centro (norte) do nosso país foram neste mês de setembro devastadas com uma série de incêndios florestais de grandes dimensões que deram origem a um cenário de calamidade. De acordo com dados da Proteção Civil, cinco pessoas morreram (quatro delas eram bombeiros) e 177 ficaram feridas (17 das quais em estado grave), devido aos incêndios que desde 15 de setembro atingiram as referidas regiões. Face a este cenário, um Conselho de Ministros Extraordinário declarou no dia 17 a situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios naqueles dias. Aliás, já no dia 15, o Governo havia declarado a situação de alerta em todo o território continental, desde as 13H00 desse mesmo dia até às 23h50 do dia 17, tendo posteriormente prolongado a situação de alerta até às 23h59 do dia 19. Milhares de operacionais foram mobilizados para combater as chamas ao longo de praticamente uma semana. Naturalmente que também os bombeiros da nossa terra estiveram nesse combate em alguns locais da nossa região. E foi nesse sentido, para perceber e conhecer os contornos do trabalho de combate às chamas dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde, que trocámos algumas palavras com o comandante Emanuel Santos, que nos fez um relatório daquilo que foram as intervenções dos nossos “soldados da paz”, ao longo desta (quase) semana de incêndios. Começaria por avançar que 90 por cento do corpo ativo dos BVE esteve envolvido no combate ao fogo, ao longo do período em que foi declarada a situação de alerta. O comandante lembrou que após comunicação com o comandante sub-regional informou que os BVE dispunham de muitos bombeiros voluntários no quartel disponíveis para ajudar no combate a incêndios, aqui à nossa volta. «Depois de já termos um veículo em Santa Maria da Feira desde domingo (dia 15), e um veículo de comando também fora da nossa zona, desde que foi dada a nossa disponibilidade avançámos na segunda-feira seguinte com um veículo ligeiro de combate a incêndios, um tanque e um carro de comando para Gondomar. Depois, avançámos com um veículo urbano de combate a incêndios e um veículo florestal para Campo. Avançámos ainda para Baguim do Monte com um VRCI e um tanque. Tudo isto na segunda feira, em que tivemos ainda um alerta para incêndio rural na fronteira entre Ermesinde com Folgosa, em que se avançou com o único veículo que tínhamos cá, que era um veículo urbano. Na terça, quarta e quinta-feira fomos mantendo o dispositivo fora, embora mantivéssemos aqui um veículo sempre na nossa zona, para prevenção a incêndios. Na quinta-feira voltámos a sair com esta envergadura toda para diversos incêndios», explicou de forma detalhada o comandante, que sublinhou que apesar do trabalho desenvolvido pelos nossos bombeiros, nas freguesias e concelhos vizinhos, a segurança da nossa cidade nunca foi descorada. Ainda no que concerne ao trabalho ao longo da semana de combate aos incêndios, Emanuel Santos sublinha que «não houve qualquer queixa ou crítica, a nossa intervenção foi excelente. Mantivemos sempre a capacidade de ir substituindo os nossos bombeiros que andavam no terreno. Dentro das nossas capacidades conseguimos responder a tudo, e mantivemos ainda muita capacidade de resposta na emergência pré-hospitalar. Mantivemos sempre bombeiros no quartel. Eles foram incansáveis. Todos foram mesmo muito bons e já lhes agradeci por tudo o que eles fizeram. O bombeiro não é só aquele que apaga o incêndio, é aquele que também está disponível para intervir, e eles estiveram sempre disponíveis. Eles estiveram tanto na área do combate a incêndios rurais, como de incêndios industriais, quer ainda na área dos acidentes, quer na área do pré-hospitalar. Tivemos muita
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Por:
MB
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