50 ANOS DO 25 DE ABRIL
Os 50 anos da Revolução do 25 de Abril de 1974 na Casa do Corim
A Casa do Corim, na vizinha freguesia de Águas Santas, um espaço que é dinamizado pela Lipor, levou a efeito, entre os dias 9 e 26 de abril, uma exposição intitulada “50 Anos da Revolução do 25 de Abril de 1974”. Foi um convite a uma reflexão sobre o lugar, as memórias e as consequências de um dos mais estruturantes acontecimentos históricos contemporâneos com profundas transformações sociais, políticas, económicas e culturais para Portugal.
Momento alto aconteceu no dia 20 de abril, com a presença do presidente da Câmara de Valongo que é também o presidente do Conselho de Administração da Lipor, José Manuel Ribeiro, que se congratulou com a iniciativa e chamou a atenção para a importância da Liberdade, que chegou há 50 anos, e proporcionou aos portugueses profundas transformações políticas, mas também económicas sociais e culturais.
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Fotos MANUEL VALDREZ |
Desta Exposição fazem parte cartazes alusivos ao 25 de Abril (de vários anos até chegar ao presente, da autoria de Alexandre Gomes, do 12.º ano do curso de Artes Visuais, que teve a oportunidade de o explicar, nos seus traços essenciais, aos visitantes) realizados pelos alunos da Escola EB2/3 e Secundária de Ermesinde, da disciplina de Educação Visual, e, sobretudo, dos cursos de Artes Visuais, Profissional de Design e Comunicação Gráfica, sob orientação da professora Augusta Medeiros, com a colaboração de outros colegas da Escola, nomeadamente da Professora de História, Maria José Ferreira.
A visita guiada e documentada à Exposição, feita no dia 20 de abril, foi precedida e concluída com bons momentos musicais proporcionados pela Banda Marcial de Gueifães. Houve oportunidade para percorrer várias salas da Casa, em cada uma, ouviu-se um poema, de consagrados poetas portugueses (como Miguel Torga, Jorge de Sena, David Mourão Ferreira, Ary dos Santos ou Sophia Andresen), alusivo ao 25 de Abril, lido por alunos da Escola Básica e Secundária de Ermesinde.
A terminar, ficamos com um dos últimos poemas que foi lido, precisamente da autoria de Sophia de Mello Breyner Andresen: “Esta é a madrugada que eu esperava / O dia inicial inteiro e limpo / Onde emergimos da noite e do silêncio / E livres habitamos a substância do tempo».
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