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Edição de 31-01-2025
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    Arquivo: Edição de 15-12-2023

    SECÇÃO: Local


    CORREIO DO LEITOR

    Coisas do trânsito, ou transitáveis?

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    Primeiro assunto: As passadeiras estão ali para proteção dos nossos esqueletos e em especial das nossas vidas. Claro que quase todos nós respeitamos essa saudável convivência, mas de quando em vez lá surge a exceção e o dramático acontece. Ou porque o condutor vinha desatento, ou porque excedeu o limite de prudência de velocidade e desrespeito pela sinalização. Vejamos. Os acidentes em passadeiras são elevados, quer por culpa do condutor e quiçá muitas vezes por culpa do peão, que vendo uma passadeira à frente do venerável nariz logo pensa: a aprioridade é minha. Realmente a Lei o confirma, mas quando reina o “eu sou dono disto tudo” não se toma o devido cuidado em verificar que o veículo já está demasiado próximo da dita cuja, e o condutor é apanhado de surpresa e não pode deixar de atropelar o imprevidente que apenas confiou no seu direito passadiço e não na prudência da proximidade do perigo. E não seguiu a regra de antes de atravessar PARE, ESCUTE E OLHE. Só depois atravesse em segurança, para evitar o acidente. Este meu reparo surge pelo facto de que já assisti várias vezes aos desaguisados junto das passadeiras entre peões que sem medir os perigo se atiram para a passadeira sem o cuidado de o fazer em segurança para os intervenientes. Depois o desaguisado de palavrões de ambos os intervenientes tudo acaba em bem, porque ambas as partes saíram ilesas, o que nem sempre acontece. Para bom entendedor....

    Segundo assunto: E as bicicletas? Veio a público no JN do passado dia 24 de novembro que os acidentes com bicicletas aumentaram X por cento no último ano. Olha a novidade! Se resguardarmos os ciclistas que cumprem religiosamente ou pelo menos 98% dos seus deveres de respeito pelo código de estrada e segurança rodoviária. Verificamos a cada passada que muitos se estão nas tintas para estes preceitos de respeito, pela vida e respeito e vida do cidadão comum. Circulam por passeios a alta velocidade, em contramão nos arruamentos, não respeitam peões nas passadeiras, etc. Mas o cúmulo vem da própria Lei, que vai pouco tempo os irresponsáveis deputados aprovaram, autorizando os ciclistas circularem a par. Creio que a partir desta aberrante autorização os acidentes começaram a aumentar. Falo com experiência de camionista profissional durante 27 anos, com carrinhos de 18 rodas. Estes companheiros de circulação legal a par mais não fazem do que empatar o fluir do trânsito, atrapalhando quem trabalha e como por vezes acontece como não se pode ultrapassar se perde tempo e quando se veem livre da rolha legal a tendência è recuperar os minutos perdidos, ultrapassando os limites de velocidade, ou coima no radar, mas pior, pondo em perigo os outros condutores, ou causar acidentes que com normalidade podiam ter sido evitados. Parabéns senhores deputados por este contributo para a segurança rodoviária. Este mau escriba de 85 anos ainda guarda a licença de bicicleta, que aos 14 anos lhe foi outorgada, após sumário exame de código e o famigerado 8. Agora? +80 que –8.

    João Dias Carrilho, C.C. - 45 45 02

     

     

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