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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 20-07-2022

    SECÇÃO: Destaque


    FEIRA DO LIVRO DO CONCELHO DE VALONGO

    Feira do Livro voltou à nossa cidade com novidades e tradições

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    Após dois anos de ausência do cartaz cultural da nossa cidade, e do restante concelho, a Feira do Livro do Concelho de Valongo voltou este ano ao nosso convívio. Tal como acontece habitualmente, o evento tem lugar no Parque Urbano de Ermesinde, onde além de (muitos) livros os visitantes têm à sua mercê um alargado leque de atrações, como música, teatro, e artesanato, por exemplo. A Feira teve início no passado dia 13 e termina a 24 próximo.

    Este ano o evento apresenta-se com várias novidades, desde logo o período em que decorre, passando dos habituais cinco dias para 12 dias, recuperando assim algum do tempo perdido nos últimos anos por força da pandemia. Outra novidade prende-se com a exposição dos livros, e/ou dos livreiros, sendo que ao invés dos habituais “stands”, onde cada livreiro/livraria vende os seus livros, este ano a “figura principal” da Feira, o Livro, está numa tenda gigante. Ademais, ao invés de vários livreiros há este ano apenas um, a Livraria Palmo a Palmo, que ali expõe um conjunto de livros, para todos os gostos e feitios, a preços bastante convidativos. E se por um lado há novidades, por outro há tradições que se mantêm, É o caso da presença do nosso jornal em mais uma edição da Feira. Este ano estamos presentes numa banca, tendo como simpática companhia a Universidade Sénior de Ermesinde/Ágorarte, onde por entre jornais e livros (da autoria de Jacinto Soares, Manuel Augusto Dias, Carlos Magalhães, entre outros), vamos conversando com os nossos leitores e amigos que ali nos visitam. E dizemos vamos porque na altura em que esta edição é publicada a Feira ainda está a decorrer. Ou seja, este número do jornal, e tendo em conta a maior duração da Feira e o facto de também fazermos parte dela, levou-nos a fazer sair o jornal de julho um pouco mais cedo do que o habitual. Assim sendo, na presente edição, estão já contempladas algumas atividades/apresentações que foram acontecendo até ao dia 19 de julho, altura em que edição foi fechada. Temos também por companhia na tenda gigante a simpática presença da Letras e Melodias - Associação Cultural e Recreativa e do Jornal Novo Regional.

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    Esta edição da Feira do Livro do Concelho de Valongo foi inaugurada no dia 13 de julho. Um dia especial para Ermesinde, já que então se comemorava o 32.º aniversário da elevação a cidade. Esse facto foi mencionado na cerimónia de abertura, a qual contou com a presença de várias figuras públicas locais, entre outras os presidentes da Câmara Municipal de Valongo (CMV), José Manuel Ribeiro; da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE), João Morgado; da Junta de Freguesia de Alfena, Luís Miguel Caetano; da Assembleia Municipal de Valongo, Abílio Vilas Boas.

    Foi oportunidade para se proceder a uma homenagem, por parte da organização (a cargo da CMV e da JFE) da Feira a vários autores do nosso concelho. E foram eles: Adélia Pires Gamboa, Carla Marques, Maria Helena Quartas, Célia Morais, Eugénia Martins, Filipe Bacelo, João Chaves, Manuel Augusto Dias, Manuel Bastos, Maria Morais de Sá, Nuno Augusto Afonso, Teresa Vaz, Tiago Sá Balão, e Ricardo Matosinhos - e que nos desculpem um ou outro cujo nome nos terá escapado. Esta homenagem foi ainda adornada pela atuação da Cuca Macuca - Associação de Desenvolvimento Integrado, que através de Goreti Dias, Dionísio Dinis e Alice Santos ali levou a palco um texto baseado nas obras de todos os autores homenageados. Ou seja, um conjunto elaborado de textos de todos os autores ali homenageados, e que deu origem a uma bonita história, onde não faltaram evocações históricas à aniversariante do dia, ou seja, a Cidade Ermesinde. Como já foi referido José Manuel Ribeiro foi uma das personalidades presentes na inauguração da Feira, sendo que na sua alocução começou por destacar a boa parceria que tem existido nos últimos anos entre a CMV e a JFE para a realização de eventos como este que ali se estava a inaugurar. Sobre o evento em si, o autarca lembraria que este tipo de iniciativas pretende encarar de frente a luta contra a solidão, uma das bandeiras, por assim dizer, deste seu terceiro mandato enquanto edil. «A luta contra a solidão não é um problema dos mais velhos, há muitos jovens que estão em solidão. E aquilo que temos vindo nos últimos tempos a fazer é pedir às nossas equipas técnicas (da cultura, por exemplo) que saibam também o que é combater a solidão. E como é que pela nossa opinião se combate a solidão? É criando pretextos para as pessoas voltarem a falar umas com as outras, para sair de casa, sempre que possível. Mas não é falarem através do telemóvel, mas sim conversarem uns com os outros, andarem a pé, comprarem livros, falar uns com os outros olhos nos olhos, que é uma coisa que estamos a perder a uma velocidade preocupante», referiu o autarca, no sentido de dizer que com este tipo de eventos o combate à solidão é assim encarado de frente.

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    Por: MB

     

     

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