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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 31-05-2022

    SECÇÃO: Desporto


    Josué Morais assume presidência do CPN numa linha de continuidade ao trabalho desenvolvido pela equipa de Rui Moutinho

    A equipa que vai dirigir os destinos do CPN nos próximos três anos
    A equipa que vai dirigir os destinos do CPN nos próximos três anos
    Josué Morais sucede a Rui Moutinho na presidência do CPN, com a missão de dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos anos. Um facto ocorrido na noite de 6 de maio último, na sede do clube, onde teve lugar uma Assembleia Geral (AG) que tinha como um dos pontos a eleição dos Corpos Gerentes para o triénio 2022-2024.

    A sufrágio esteve apenas uma lista, a qual seria aprovada com 20 votos a favor e três abstenções. Uma lista que na voz do novo presidente da Direção é na sua maioria constituída por elementos repetentes do mandato anterior, apenas com “um ou outro” elemento novo. «É uma lista de continuidade, uma lista que pretende continuar o bom trabalho que foi feito nos últimos anos, e que espero que no próximo mandato possa continuar na mesma senda», disse Josué Morais na sua alocução aos associados.

    Refira-se que no mandato de 2019-2021 Josué Morais ocupava o cargo de vogal na Direção liderada por Rui Moutinho, último elemento este que no próximo triénio vai continuar na nova Direção do clube, mas agora na qualidade de tesoureiro.

    Josué Morais, que, recorde-se, a título de curiosidade é também o atual presidente da Assembleia de Freguesia de Ermesinde, falou de alguns aspetos do plano de ação para os próximos três anos, salientando entre outros a reativação da secção de andebol do clube, e tentar também criar a secção de voleibol, modalidade que na sua voz tem na nossa freguesia uma forte tradição ao nível do desporto escolar. «Vamos continuar a apoiar todas as secções do clube, que no fundo são os gestores executivos da parte desportiva», sublinhou o novo dirigente máximo cepeenista, que ao longo da sua intervenção vincou que esta é uma ação de continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos anos pela equipa liderada por Rui Moutinho, a quem deixaria rasgados elogios pela «belíssima gestão» levada a cabo nos seis anos em que esteve na presidência dos cepeenistas, acrescentando ainda que pretende dar continuidade «à boa gestão financeira» da Direção cessante.

    Josué Morais, o novo presidente da Direção fala aos associados
    Josué Morais, o novo presidente da Direção fala aos associados
    Josué Morais abordou ainda uma das grandes preocupações atuais do clube, isto é, o «aumento brutal» que o clube teve este ano com a energia. Sobre este tema, e faça-se aqui um parêntese, para referir que foi um dos mais falados nesta AG, tendo Rui Moutinho lançado igualmente um alerta para este problema dos custos energéticos, referindo a título de exemplo que se compararmos com janeiro de 2019 a fatura do gás do clube rondou os 6000 euros, ao passo que em janeiro de 2022 a fatura de gás foi de cerca de 24.000 euros, um facto que teve de levar ao recente fecho da piscina grande do CPN. Josué Morais deu então nota desses custos brutais com a fatura de energia, lembrando que o CPN vai agora fazer a substituição de gás por energia elétrica, com a instalação de bombas de calor, comparticipadas pela Câmara Municipal de Valongo. «Vamos então mudar o chip da tecnologia de aquecimento da água, passando a ser por energia elétrica, através de bombas de calor, que têm uma eficiência cinco ou seis vezes superior que as caldeiras a gás no inverno, e que esperamos que venham a resolver uma boa parte dos problemas com os custos energéticos que são muito elevados. Temos aqui, portanto, já uma perspetiva de resolver esse problema», disse o novo presidente.

    Criar uma loja on-line, fazer uma renovação do site do clube, e criar um webinar anual para auscultar os associados sobre a sua apreciação ao funcionamento e prestação comunicacional com a coletividade, são outros dos muitos aspetos que fazem parte do programa de ação para o próximo triénio.

    Ainda dentro do ponto alusivo à eleição dos Corpos Gerentes, a mesa da AG propôs um voto de louvor ao trabalho, competência e dedicação ao clube que Rui Moutinho e os restantes membros que o acompanharam ao longo dos seus seis anos de presidência demonstraram, voto este que seria aprovado por aclamação.

    CORPOS GERENTES DO CPN PARA O TRIÉNIO 2022-2024

    MESA DA ASSEMBLEIA GERAL:

    Presidente - Diomar Santos

    1.º Secretário - Renato Horta

    2.º Secretário - Fernando Coelho

    DIREÇÃO:

    Presidente - Josué Morais

    Vice-presidente - Susana Oliveira

    Vice-presidente - Alfredo Sista

    Secretária - Maria Joaquina Machado

    Tesoureiro - Rui Moutinho

    Vogal - António Barbosa

    Vogal - Joaquim Filipe Santos

    CONSELHO FISCAL:

    Presidente: Manuel Sobral Pires

    Secretário: José Serdoura

    Relator: Fernando Santos

    Josué Morais toma posse como novo presidente da Direção, perante o olhar do anterior líder, Rui Moutinho
    Josué Morais toma posse como novo presidente da Direção, perante o olhar do anterior líder, Rui Moutinho

    CONTAS DE 2021 APROVADAS APESAR DAS DIFICULDADES E PREOCUPAÇÕES

    A tomada de posse dos novos Corpos Gerentes aconteceu após o encerramento de uma AG que teve ainda como destaque a apresentação, discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas do exercício de 2021 com o respetivo parecer do Conselho Fiscal, um documento que seria aprovado por unanimidade.

    No resumo que fez sobre o documento, Rui Moutinho, ainda na qualidade de presidente da Direção, destacou que o ano transato foi marcado pelo efeito da pandemia, que nas suas palavras fez tremer as finanças do clube. Pandemia cujos reflexos se fizeram sentir não só na diminuição de toda a atividade desportiva do clube, mas também na impossibilidade de realizar eventos públicos que tirou dinâmica às secções da coletividade e levou igualmente a uma redução substancial nas receitas.

    Porém, o CPN conseguiu encarar o «problema com garra», nas palavras de Rui Moutinho, conseguindo reduzir as despesas, não fazer investimentos, e com alguns apoios que o clube recebeu nessa fase marcada pela pandemia da parte da Câmara Municipal de Valongo e da Junta de Freguesia de Ermesinde foi alcançado um equilíbrio financeiro. Em 2021 o CPN conseguiu de igual modo recuperar grande parte dos sócios que tinha perdido com o eclodir da Covid-19, ou seja, o clube recuperou no ano passado 338 sócios, sendo que em comparação com dezembro de 2020 verifica-se um acréscimo de 13 associados.

    O dirigente sublinhou que as receitas reduziram imenso, mas destacou o papel muito importante de dezenas de sócios que em solidariedade com o clube mantiveram as suas mensalidades em pagamento mesmo durante o período em que o CPN esteve encerrado por força do confinamento da Covid-19.

    Um asepto da Assembleia Geral do passado dia 6 de maio
    Um asepto da Assembleia Geral do passado dia 6 de maio
    Na sua alocução Rui Moutinho manifestou a sua satisfação pelo facto de apesar de todas as dificuldades vividas o clube ter chegado ao final do ano passado com um saldo positivo de 11.357, 94 euros. Mais à frente explicaria que foi este resultado que permitiu que face aos «aumentos brutais» verificados já no início de 2022 das faturas de gás e de eletricidade o clube não só liquidasse, numa primeira fase, uma parte dessas faturas que lhes foi imputada, mas também permitiu pagar alguns investimentos que tinham arrancado em 2021 e concluídos já este ano, mais em concreto os novos vestiários/balneários, que, segundo o dirigente, são uma mais valia há muito tempo reivindicada pelos sócios.

    Seguidamente foi a vez do Conselho Fiscal, na pessoa do seu presidente, Manuel Sobral Pires, usar da palavra para dar conta não só do seu parecer favorável ao documento ali em análise, mas de igual modo para reconhecer o «trabalho levado a cabo pela direção, que pelo seu empenho, determinação e vontade de fazer melhor, permitiram ao nosso clube ultrapassar um ano tão difícil como 2021, ainda marcado pelo efeito pandémico», podia ler-se no relatório. Apesar disto, o Conselho Fiscal não deixou de partilhar com os associados cepeenistas a preocupação para com a atual realidade que se vive na Europa, causada pela guerra na Ucrânia, uma situação que se reflete no aumento dos custos energéticos para este ano, e que na opinião deste órgão «se tornarão uma dificuldade na manutenção do equilíbrio financeiro do clube».

    Por: Miguel Barros

     

     

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