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    Arquivo: Edição de 20-10-2021

    SECÇÃO: Destaque


    ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2021

    José Manuel Ribeiro (PS) segue confortavelmente para o terceiro mandato consecutivo com uma nova maioria absoluta

    José Manuel Ribeiro festeja a sua reeleição na liderança da autarquia na noite de 26 de setembro passado
    José Manuel Ribeiro festeja a sua reeleição na liderança da autarquia na noite de 26 de setembro passado
    O PS venceu as eleições autárquicas no Concelho de Valongo, o que significa que José Manuel Ribeiro segue para o terceiro mandato consecutivo à frente da Câmara Municipal. O socialista obteve 50.12% (20.194 votos) e conquistou uma nova maioria absoluta na autarquia que assim se mantém exatamente com a mesma formação que no mandato de 2017-2021, isto é, os socialistas com seis mandatos e a coligação Unidos por Todos (PSD/CDS-PP/MAIS) com três mandatos. Porém, se comparamos com as autárquicas de 2017 verificamos que José Manuel Ribeiro obteve agora menos votos (quase menos 5000 votos), ou seja, há 4 anos obteve 57,31%.

    No que concerne a freguesias o PS venceu em todas as freguesias do concelho, sendo que foi na sede do concelho (Valongo) onde o partido obteve uma maior votação, com 54,35% (5858 votos), ao passo que em Ermesinde os socialistas registaram uma votação de 45,34% (6991 votos), sendo esta última freguesia aquela em que obtiveram a menor votação. Não deixa de ser um novo resultado histórico para os socialistas no nosso concelho, já que pela primeira vez um partido político conquistou todas as Juntas de Freguesia, a maioria na Câmara Municipal e na Assembleia Municipal.

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    Como já foi referido a coligação Unidos por Todos ficou em segundo lugar nestas eleições no nosso concelho, sendo que para a edilidade a coligação de direita contabilizou 24,16% (9732 votos). Foi um resultado inferior ao obtido há 4 anos atrás, onde a mesma coligação (então formada por PSD e CDS-PP) tinha obtido mais de 11.660 votos, não chegando este ano aos 10.000, como já vimos, e ficando muito longe de destronar José Manuel Ribeiro e o PS da liderança da autarquia. Uma derrota clara para o cabeça de lista da coligação de direita, Miguel Santos, que fica para a história como o candidato que teve o desaire mas pesado à frente do PSD - coligado ou não - nos últimos 20 anos em eleições para a autarquia de Valongo.

    Na terceira posição ficou a CDU, com 5,12% (2062 votos), mas muito longe de eleger o vereador que a coligação de esquerda ambicionava à partida para estas eleições. Adriano Ribeiro, o cabeça de lista dos comunistas, adiou assim mais uma vez o seu regresso ao executivo camarário, e desta feita com quase menos 250 votos do que em 2017.

    Seguiu-se o Bloco de Esquerda, com 4,85% (1955 votos), um resultado que permite aos bloquistas crescerem no concelho, já que a percentagem obtida nestas eleições superou a de há 4 anos atrás, onde registaram 4,21% dos votos.

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    O Bloco foi seguido de muito perto pelo estreante - em eleições autárquicas - Chega, que obteve 4,20% (1693 votos). PAN e NÓS Cidadãos de Valongo obtiveram uma votação semelhante, que não chegou no entanto aos 3%.

    Para a Assembleia Municipal o PS venceu também a eleição, com 45,22% (18.217 votos), mas em comparação com 2017 perdeu um mandato, ou seja, passou de 15 para 14 deputados, não perdendo, no entanto, a maioria neste órgão municipal, como já foi referido. O PS reforça ainda a sua força no xadrez político da assembleia se olharmos para os membros/cargos por inerência, isto é, os presidentes de Junta. Por outras palavras, o PS tem agora quatro juntas de freguesia: às autarquias de Campo/Sobrado, Valongo e Ermesinde os socialistas somam agora a Junta de Alfena.

    Também a coligação Unidos por Todos, a segunda força política mais votada para este órgão, perdeu um mandato em relação a 2017, passando de 9 para 8 deputados. Nestas eleições de 2021 a coligação de direita registou uma percentagem de 24,96% (10.055 votos).

    Quem também perdeu um mandato na assembleia municipal foi a CDU, que passa de dois para um deputado, ao passo que o Bloco de Esquerda manteve o seu deputado. Na balança das vitórias e das derrotas, bem se pode dizer que o resultado foi mais penoso para os comunistas do que para os bloquistas, embora ambos os partidos tenham obtido uma votação menor para a assembleia do que nas autárquicas de 2017.

    A novidade no que diz respeito à Assembleia Municipal de Valongo é que o Chega, o PAN e o NÓS Cidadãos passam a ter representação neste órgão, tendo a partir de agora, e cada um deles, um deputado, subtraído, por assim dizer, a PS, Unidos por Todos e CDU.

    Por último, a taxa de abstenção, que no concelho foi de 52,21%, bem mais alta que a média nacional e do que a taxa registada há 4 anos atrás, 46,31%.

    Por: MB

     

     

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