Subscrever RSS Subscrever RSS
Edição de 30-04-2024
  • Edição Actual
  • Jornal Online

    Arquivo: Edição de 15-12-2020

    SECÇÃO: Opinião


    foto
    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (32)

    Deambulando pelo Natal ao ritmo da pandemia…

    Os momentos que temos vivido nos últimos 9 meses, para além das incertezas permanentes por causa da pandemia, são extremamente estranhos e preocupantes.

    Entrámos na primavera sem darmos conta do florescer da vida, acompanhámos o verão desconfiados do futuro, chegámos ao outono amargurados pelo constante cair de muitas outras folhas, entramos no inverno não sabendo o que fazer com o passar do ano, e pelo meio, atrapalhados em como comemorar antes, o Natal.

    É certo que, como diz o poeta, “Natal é sempre que um homem quiser”. Um lindo poema de J. C. Ary dos Santos, que sabe sempre bem recordar.

    A vida e o tempo surge e acontece-nos, com a mesma naturalidade com que nos desaparece.

    A programação do festejo do natal de cada um também segue o seu caminho normal, fazendo com que qualquer acontecimento que não foi por nós solicitado, nem o desejávamos, nos venha estragar projetos.

    Não pensaram nem quiseram os inventores do calendário, há milhares de anos, que ao prever o início de cada ano e o seu final, um dia aconteceria a quase junção de duas datas por causa dos pais de um menino, que, vá-se lá saber como e porquê, (segundo a história oficial) o conceberam.

    E tal facto, já se prolonga por mais de 2 mil anos.

    Concordemos ou não com tudo que a época natalícia nos traz, com o seu sabor e saber religioso, o mundo não é indiferente à data de 25 de dezembro.

    Todos comemoramos a nossa data de nascimento, embora os nossos registos não tenham acontecido de imediato, e só quando tal era feito, é que ficávamos amarrados à data do nosso nascimento. Daí para cá, o nosso natal.

    Mas o dia 25 de dezembro é a sua festa de e para todos. Por antecipação programam-se almoços, jantares, por tudo quanto é sítio, discutem-se ementas, aprontam-se prendas, juntam-se famílias, tudo numa azáfama enorme. Sempre em sintonia com as capacidades da bolsa de cada um, que nisto das diferenças de classe, o menino não se metia, independentemente de ditos, que o apresentaram sempre como um defensor dos mais pobres. Mas esta é outra história.

    foto

    O NATAL DE TODOS NÃO VAI SER O MESMO

    O movimento associativo popular e social não tem passado imune a todos os prejuízos causados pela pandemia. Não vivemos numa ilha isolada.

    É gerido por um conjunto de centenas de milhares de dirigentes associativos, com dezenas de milhares de instalações, onde são gerados centenas de milhões de euros, milhões estes que são injetados na economia nacional, através da aplicação contínua dos lucros, nas atividades e necessidades de cada associação.

    A pandemia também nos criou efeitos negativos, sabendo-se que aconteciam nesta época natalícia nas nossas instalações, todo o processo de envolvimento na comemoração, pela realização de um conjunto de iniciativas de convívio e de confraternização após um ano preenchido e pleno de atividades.

    Todos, neste movimento associativo popular e social, nas imensas atividades que passam pelas mãos de quem as dirige, os dirigentes veem-se envolvidos na gestão de atividades com crianças de tenra idade, que durante todo o processo de crescimento, irão passar por diversas valências/secções, até à idade adulta.

    Se nas associações populares, as atividades se podem cingir à cultura, ao desporto e ao recreio, nas outras de cariz social, os diversos apoios prestados, diferentes, tornam-se iguais. Todos se dirigem aos mesmos públicos, que se entrecruzam envolvendo várias centenas de milhares de cidadãos.

    Com centenas de milhares de dirigentes, que na sua imensa maioria, se dedicam voluntariamente e gratuitamente à sua gestão.

    Um espaço privilegiado

    Todos vamos perder. Dirigentes, associados, amigos, trabalhadores e todos os que beneficiam com o movimento que é gerado através destas ações.

    Talvez muitos que fogem destes convívios por razões de vontades próprias ou por egoísmos de circunstância, hoje pensarão, que bom seria podermos juntar-nos este ano.

    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

    Nota: Desde há algum tempo que o jornal "A Voz de Ermesinde" permite aos seus leitores a opção pela edição digital do jornal. Trata-se de uma opção bastante mais acessível, 6,00 euros por ano, o que dá direito a receber, pontualmente, via e-mail a edição completa (igual à edição impressa, página a página, e diferente do jornal online) em formato PDF. Se esta for a sua escolha, efetue o pagamento (de acordo com as mesmas orientações existentes na assinatura do jornal impresso) e envie para o nosso endereço eletrónico ([email protected]) o nome, o NIF e o seu endereço eletrónico para lhe serem enviadas ao longo do ano, por e-mail, as 12 edições do jornal em PDF.

    Mas se preferir a edição em papel receba comodamente o Jornal em sua casa pelo período de 1 ano (12 números) pela quantia de 12,00 euros.

    Em ambos os casos o NIB para a transferência é o seguinte: 0036 0090 99100069476 62

    Posteriormente deverá enviar para o nosso endereço eletrónico ([email protected]) o comprovativo de pagamento, o seu nome, a sua morada e o NIF.

    Adelino Soares*

    *Confederação Portuguesa das Coletividades

     

     

    este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu
    © 2005 A Voz de Ermesinde - Produzido por ardina.com, um produto da Dom Digital.
    Comentários sobre o site: [email protected].