Vou a uma consulta – e agora?
Todos nós já fomos a uma consulta médica ou de enfermagem – mas quantos de nós fomos orientados em relação a como proceder? A estruturação de um plano simples para o acompanhar na consulta pode ajudar a tirar o melhor partido da mesma, quer seja com um novo médico, quer seja com o médico que já conhece há anos.
Hoje damos dicas para tornar a consulta mais proveitosa, de forma a abordar todos os assuntos importantes, tanto para si como para o profissional de saúde.
1. Comparecer no dia e hora estipulados. Ser pontual é fundamental! Em caso de impossibilidade em comparecer, deverá avisar com a maior antecedência possível;
2. Reúna toda a medicação que se encontra a tomar no momento e faça-se acompanhar da mesma à consulta, com a respetiva forma de tomar (pode fazer uma lista ou, eventualmente, levar as caixas consigo);
3. Tenha em atenção alterações recentes da medicação (por exemplo, se parou algum medicamento recentemente ou se houve algum ajuste da dose);
4. Dê conhecimento ao médico se, para além de medicação, também toma suplementos comprados na farmácia ou ervanárias, vitaminas, chás ou suplementos proteicos à venda em ginásios. O consumo de álcool, tabaco e drogas também deve ser abordado na consulta;
5. Saiba ou traga registada qualquer alergia a medicamentos! É muito importante!
6. Cumpra as medidas de higiene adequadas antes de recorrer à consulta, utilizando roupa limpa e prática para despir durante o exame físico;
7. Certos procedimentos realizados durante a observação do utente requerem uma atenção redobrada por parte do médico, de forma a conseguir chegar ao diagnóstico através deles. São exemplos deste ponto a auscultação cardíaca e pulmonar e a realização de citologias (vulgo papanicolau). Durante este período devem ser evitadas questões, devendo ser colocadas após o término do procedimento;
8. Faça uma lista das queixas que o preocupam e que motivam a consulta, evitando divagar durante a mesma. É essencial que sejam abordados os problemas que o preocupam e não condições menores ou que já foram resolvidas;
9. As consultas têm um tempo limitado: deve selecionar os problemas que considere mais graves ou que mais afetem o seu dia-a-dia para serem abordados primeiro. Se não for possível esclarecer todos os problemas numa consulta, poderá agendar outra;
10. Informe o seu médico de alterações recentes da sua vida desde a sua última consulta, nomeadamente idas ao serviço de urgência, cirurgias, alterações de peso, hábitos alimentares e perda de apetite, alterações do sono ou eventos de vida marcantes;
11. Faça-se acompanhar de exames realizados recentemente;
12. Determinados exames, antecedentes médicos, registos de outros hospitais ou medicação podem não estar presentes nos registos clínicos informáticos. Assim, é importante que o utente (ou acompanhante) seja capaz de os enumerar, ainda que sem detalhe, sem depender exclusivamente dos meios informáticos;
13. Utentes mais idosos, dependentes, crianças ou pessoas com dificuldade em movimentar-se devem recorrer a consulta com acompanhante. Caso não seja possível, deve ser fornecido o contacto de um familiar, amigo ou cuidador para que o médico possa esclarecer a situação/diagnóstico com o mesmo;
(...)
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Telma Lopes - Médica Especialista de Medicina Geral e Familiar, Matosinhos
Catarina Rebelo - Médica Interna de Medicina Geral e Familiar, Matosinhos
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