Subscrever RSS Subscrever RSS
Edição de 31-03-2024
  • Edição Actual
  • Jornal Online

    Arquivo: Edição de 31-10-2020

    SECÇÃO: Opinião


    foto

    Substituição do presidente do Tribunal de Contas

    Anunciada e rapidamente concretizada a substituição do presidente do Tribunal de Contas, saindo Victor Caldeira, por ter terminado o mandato, logo foi substituído e empossado no cargo o Juiz Conselheiro José Fernandes Farinha Tavares que vinha exercendo as funções no mesmo tribunal de Diretor-Geral e, por inerência, de Presidente do Conselho Administrativo.

    Tal como ocorreu aquando da não recondução da Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, a substituição de Victor Caldeira por José Tavares tem provocado um sem número de comentários pouco ou nada concordantes com a argumentação do Primeiro-Ministro de que a não recondução de Victor Caldeira tinha como suporte único o entendimento do Governo e do Presidente da República, de que não deve haver renovação de cargos judiciais.

    Com efeito, já aquando da não renovação do mandato de Joana Marques Vidal de Procuradora-Geral da República, embora o Presidente da República tenha afirmado que “sempre defendeu a limitação de mandatos em homenagem à vitalidade da democracia, à afirmação da credibilidade das instituições, à renovação de pessoas e estilos, ao serviço dos mesmos valores e princípios”, o que ficou colado à opinião pública foi que o “litmotiv” da substituição terá sido a posição do Ministério Público que no âmbito do processo Fizz, insistia na ideia de que o ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, deveria ser julgado em Portugal por suspeitas de corrupção, atitude que terá causado grandes embaraços ao Governo.

    foto
    Com a substituição de Victor Caldeira por José Tavares o “filme” repete-se. António Costa invoca que apenas está a seguir o entendimento da não renovação de cargos judiciais, enquanto o Presidente da República aproveita a circunstância para declarar que Victor Caldeira “foi um ótimo presidente do TC”, mas o que a opinião pública reterá como provável causa da não renovação do mandato foi o Tribunal de Contas, presidido por Victor Caldeira, ter tido o “topete” de elaborar um parecer negativo ao texto da lei que o Governo pretende ver aprovada para agilizar os investimentos públicos, chamando a atenção para o risco do pretendido diploma legislativo poder potenciar situações de “conluio, cartelização e até mesmo corrupção”.

    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

    Nota: Desde há algum tempo que o jornal "A Voz de Ermesinde" permite aos seus leitores a opção pela edição digital do jornal. Trata-se de uma opção bastante mais acessível, 6,00 euros por ano, o que dá direito a receber, pontualmente, via e-mail a edição completa (igual à edição impressa, página a página, e diferente do jornal online) em formato PDF. Se esta for a sua escolha, efetue o pagamento (de acordo com as mesmas orientações existentes na assinatura do jornal impresso) e envie para o nosso endereço eletrónico ([email protected]) o nome, o NIF e o seu endereço eletrónico para lhe serem enviadas ao longo do ano, por e-mail, as 12 edições do jornal em PDF.

    Mas se preferir a edição em papel receba comodamente o Jornal em sua casa pelo período de 1 ano (12 números) pela quantia de 12,00 euros.

    Em ambos os casos o NIB para a transferência é o seguinte: 0036 0090 99100069476 62

    Posteriormente deverá enviar para o nosso endereço eletrónico ([email protected]) o comprovativo de pagamento, o seu nome, a sua morada e o NIF.

    Por: A. Alvaro de Sousa

     

     

    este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu
    © 2005 A Voz de Ermesinde - Produzido por ardina.com, um produto da Dom Digital.
    Comentários sobre o site: [email protected].