Subscrever RSS Subscrever RSS
Edição de 31-03-2024
  • Edição Actual
  • Jornal Online

    Arquivo: Edição de 15-12-2019

    SECÇÃO: Local


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    Plano de Atividades e Orçamento para 2020 aprovado unanimemente

    foto
    O Centro Social de Ermesinde (CSE) viu ser aprovado de forma unânime o seu Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2020. Facto ocorrido na noite de 29 de novembro último numa Assembleia Geral (AG) realizada no Salão Nobre da instituição.

    Face a compromissos de última hora o presidente da Mesa da AG, José Manuel Ribeiro, não pôde estar presente, tendo os trabalhos sido conduzidos pelo vice-presidente daquele órgão, Raul Santos, que após dar início à sessão passou a palavra ao presidente da Direção do CSE, Henrique Rodrigues, para que este pudesse explicar aos associados um pouco daquilo que está contido no documento ali em apreciação e votação.

    Antes de apresentar este Plano de Atividades e Orçamento o dirigente recordou que aquela era a primeira AG que era realizada sem a presença de Joaquim Fernandes da Silva, membro dos órgãos sociais do Centro Social de Ermesinde, mais concretamente secretário do Conselho Fiscal, que, recorde-se, faleceu no passado dia 12 de junho. Henrique Rodrigues sublinharia pois a extrema dedicação, a competência, e a colaboração que o falecido Joaquim “Camarão”, como era popularmente conhecido, sempre teve para com o CSE, prestando pois uma sentida homenagem a este falecido elemento dos órgãos sociais da instituição. Na sequência desta evocação o presidente em exercício da Mesa da AG iria propor um minuto de silêncio em memória de Joaquim “Camarão”, o qual seria sentidamente cumprido.

    foto
    CSE RESPIRA UM POUCO MAIS ALIVIADO NO ASPETO FINANCEIRO

    De seguida, Henrique Rodrigues deu início então à apresentação do Plano e Orçamento para o próximo ano, começando por lembrar que o peso das remunerações com os trabalhadores representava uma percentagem muito significativa na estrutura (financeira) do Centro. Tal facto, na sua visão, não significava que os salários dos trabalhadores fossem elevados, porque não o são, atendendo a que a generalidade dos salários da maior parte das instituições de solidariedade social são reduzidos, como frisou, mas que tinha antes a ver com as exigências da Segurança Social (SS). Lembrou que esse peso financeiro na estrutura se havia feito sentir com mais relevância entre 2010 e 2018 sensivelmente, período em que o aumento das comparticipações da SS não acompanhava a despesa com o aumento do salário mínimo nacional que a partir dessa altura teve um incremento anual na ordem dos 5%, sendo que as comparticipações da SS variavam, normalmente, entre o 1,5% e os 2,5%.

    Nesse sentido, não sendo capaz de absorver o impacto do aumento com a despesa do pessoal, isso levou a que nesses anos se fosse agravando o panorama financeiro das instituições. Panorama que mudou um pouco no ano passado, conforme disse, tendo em conta que os acordos de cooperação da SS e as IPSS’s tiveram, em 2019, uma atualização dos valores de comparticipação (da SS) em 3,5%, facto que veio permitir que as instituições, como o CSE, respirem um pouco mais aliviadas do aperto financeiro a que as sucessivas atualizações do salário mínimo nacional ao longos dos últimos seis anos tem conduzido. «Na gestão corrente sentimos que há mais folgo, que há menos constrangimentos, e se por ventura esse caminho for continuado nos próximos anos acho que a situação financeira da instituição melhorará», ressalvou o presidente.

    foto
    Acrescentaria que para o próximo ano «já temos a indicação de que haverá um aumento percentual do salário mínimo, de 5,83 %, não sabemos ainda qual vai ser o aumento da cooperação com a SS, mas esperamos que se mantenha o caminho do ano passado, de 3,5%, para que possamos continuar nesta trajetória (de recuperação)». Informaria ainda que em 2020 haverá um cenário de expansão das atividades do CSE, por uma razão simples, e que se prende com a absorção da Associação Ermesinde Cidade Aberta (ECA) por parte do Centro. Nesse sentido, o CSE irá abraçar respostas que estavam até aqui sob a égide da ECA, tais como o Serviço de Acolhimento e Acompanhamento Social, e os protocolos do RSI, atualmente a cargo da ECA mas que para o início do próximo ano passarão para o CSE. A RLIS, resposta que vinha sendo assegurada pela ECA até maio de 2019 já passou, inclusive, para o CSE, em agosto do mesmo ano.

    Este Plano e Orçamento apresenta ainda a realização de investimento imobiliário, designadamente a substituição do telhado do Lar de S. Lourenço e do telhado do edifício da Creche e Jardim de Infância, assim como a melhoria da eficiência energética deste último. No documento apresentado é de salientar igualmente que em 2020 o CSE prosseguirá, assim haja condições financeiras para isso, a ambição de reabilitação e qualificação do Largo da Feira, «espaço de valor simbólico para a comunidade local e em particular para o Centro, de quem constitui, por assim dizer, uma espécie de contiguidade territorial».

    foto
    Sobre este tema, o documento ali em análise referia que «em colaboração com a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal, e através do património imobiliário de que o Centro Social dispõe, tentaremos reforçar e qualificar ainda mais o apoio à população idosa, quer seja utente do Lar, quer do Serviço de Apoio Domiciliário, quer o não seja, bem como as respostas no âmbito da formação sócio-educativa. Trata-se de um projeto de inovação social que terá também como escopo o aumento das condições de sustentabilidade e autonomia financeira da instituição».

    E por falar em respostas dadas pela instituição, Henrique Rodrigues informaria que recentemente e na sequência de uma visita ao Lar de S. Lourenço dos serviços de acompanhamento da Segurança Social, estes classificaram/avaliaram este equipamento como do melhor que existe no país. «Acho que isso nos deve alegrar a todos, gostava de deixar essa nota porque é justamente no âmbito da qualificação de todos os serviços que temos de trabalhar para que o CSE seja cada vez mais uma instituição de referência no âmbito do setor social solidário».

    Relativamente ao Orçamento o dirigente frisaria ainda que neste está previsto, embora reduzido, um saldo orçamental positivo de 4.154.18 euros.

    Depois de lido o parecer favorável do Conselho Fiscal o Plano de Atividades e Orçamento de 2020 do Centro seria, como já vimos, aprovado por unanimidade.

    Por: MB

     

     

    este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu
    © 2005 A Voz de Ermesinde - Produzido por ardina.com, um produto da Dom Digital.
    Comentários sobre o site: [email protected].