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Problema de trânsito no centro da Cidade com solução à vista(?)
Na sequência da realização das obras entre a rua da Costa e a Praceta D. António Ferreira Gomes (junto às escolas, Secundária, de S. Lourenço e Básica da Costa), Ermesinde enfrenta atualmente um problema de tráfego rodoviário que tem causado profundo descontentamento não só na comunidade em geral como também em todos aqueles que entram e saem da Cidade diariamente para trabalhar.
Antes de entrarmos no cerne da questão nunca é demais recordar que, relativamente a estas obras, nos foi explicado pela Câmara Municipal de Valongo, em maio último, aquando do nosso pedido de esclarecimento, quanto ao que estava a ser feito em concreto entre a Rua da Costa e a Praceta D. António Ferreira Gomes, que «a Rua da Costa é um arruamento com um grande aglomerado habitacional, onde diariamente há muita circulação de peões, quer de moradores, quer de crianças a aceder às escolas existentes nas Rua da Escola da Costa e Praceta Dom António Ferreira Gomes, pelo que é essencial a criação de condições de segurança para quem circula a pé. Dada a exiguidade do arruamento, a execução de passeios com largura mínima regulamentar era inviável em grande parte do mesmo, assim como ficaria impossibilitado o estacionamento de veículos, pelo que se optou por tornar o arruamento numa via de uso partilhado, em que a prioridade é do peão. Passando a Rua da Costa a via partilhada, de acesso apenas a moradores (...)».
Ora, esta exclusividade de circulação automóvel a moradores vem suprimir uma via/atalho para que os automobilistas possam chegar à zona da Santa Rita, à rotunda ali existente mais precisamente, de forma mais rápida, fugindo assim ao trânsito que existe na Rua José Joaquim Ribeiro Teles e no Túnel da Costa, que confluem depois na Rotunda da Vila Beatriz.
Sem a possibilidade de “fugirem” ao trânsito através da Rua da Costa os automobilistas para sair da Cidade (para terem acesso à autoestrada, por exemplo) só têm como alternativas a Rua José Joaquim Ribeiro Teles e o Túnel da Costa, duas opções que se vão confluir na Rotunda da Vila Beatriz, causando o caos a nível de trânsito nas chamadas horas de ponta (início da manhã ou ao fim da tarde).
Perante este cenário questionámos a Câmara de Valongo se esta tinha conhecimento deste caos ao nível de trânsito que se tem verificado em Ermesinde desde que a Rua da Costa foi cortada à circulação automóvel? E, caso a resposta da autarquia fosse positiva, o que pensava fazer para solucionar este problema que tanto tem transtornado a comunidade ermesindense e não só, como também todos aqueles que por qualquer razão entram ou saem da Cidade nessas horas de ponta.
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Na resposta, a autarquia não foca em concreto a questão do trânsito na Rua José Joaquim Ribeiro Teles e no Túnel da Costa, dando sim conta do conhecimento que tem sobre os constrangimentos ao nível de trânsito rodoviário junto à Praceta D. António Ferreira Gomes, «a qual tem vindo a ser objeto de reclamação após a realização da obra de ligação daquela Praceta à Rua Escolas da Costa, e com a interrupção do trânsito na Rua da Costa, por motivo de obras de requalificação». Acrescenta que «sendo um facto a junção de todas as viaturas que acedem aos quatro equipamentos escolares, e que atualmente apenas dispõem de um acesso (a partir da Rua D. António Ferreira Gomes), é também um facto que o trânsito na Praceta sempre foi problemático, pelo mesmo motivo que hoje ocorre e que são as viaturas paradas em plena faixa de rodagem à espera das crianças. Para minimizar este comportamento foram criadas faixas para deixar e recolher as crianças – faixas kiss&ride – cuja utilização pressupõe que a viatura apenas pare pelo tempo estritamente necessário à entrada/saída dos alunos, o que não é cumprido». A Câmara adianta ainda que «para minimizar a acumulação dos diferentes fluxos de veículos que se dirigem às diferentes escolas, foi solicitada uma alteração ao projeto, para permitir a inversão de sentido, dos que se dirigem à escola secundária, antes da entrada da Escola de S. Lourenço. Está também em aprovação a introdução de sentido único na ligação da Av. Dr. António Ferreira Gomes à Rua José Joaquim Ribeiro Teles, sentido desta para a escola. Com esta alteração pretende-se eliminar o atravessamento dos veículos que ali entram na via distribuidora local (José Joaquim Ribeiro Teles), criando um ponto de conflito pelas viragens à esquerda, tanto de entrada como de saída, conduzindo assim todo o trânsito para entradas nas duas rotundas próximas». Relativamente ao trânsito no centro da Cidade a autarquia deixa ainda que ao de leve uma solução (?), dizendo que «como medida de futuro, será efetuado a curto prazo o estudo de tráfego no centro de Ermesinde para definição de sentidos únicos que levarão à melhoria da fluidez da circulação viária. Só com contagens de tráfego e microsimulação dos comportamentos dos diversos fluxos na cidade, será possível aferir a melhor solução a implementar».
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