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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 15-12-2019

    SECÇÃO: Editorial


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    É Natal!

    Mais uma vez, quase de forma inesperada – o tempo passa tão depressa! – volta a ser tempo de Natal, e, não tarda nada, é mais um ano que chega ao fim.

    Reafirmam-se, como é tradição, os valores da Paz, da Harmonia e da Solidariedade!

    As crianças saltam de alegria na esperança de que o Pai Natal não se esqueça de nenhum dos seus “sonhos” no momento de atafulhar o sapatinho!

    A casa enche-se de cor e de calor para aquecer o corpo e o coração. As famílias unem-se, convivem, trocam prendas e cintilam de amizade e de amor!

    As empresas, associações e instituições combinam almoços, partilham sensações, repartem abraços, renovam amizades.

    Os políticos esquecem as suas “batalhas” e por momentos ajudam a pintar aldeias, vilas e cidades, da cor do Natal, e com as suas iniciativas aquecem a consoada até dos mais carecidos e esquecidos durante todos os anos, quase toda a vida!

    Apesar do frio e da chuva que caracterizam, aqui, o tempo de inverno, o calor crepita nas lareiras e tem repercussões nos corações que voltam a bater esperançados que desta vez o Natal vai durar mais tempo!

    Mas, entretanto, noutros lados deste mesmo mundo, há gente que não tem direito a Natal. É antes a guerra, a fome e a morte que caracterizam o seu dia-a-dia. E, em alguns casos, há tantos anos que estas palavras dramatizam já a vida de milhões de pessoas, entre as quais, crianças, mulheres e idosos.

    Apesar da existência da Organização das Nações Unidas, cuja principal razão de ser é evitar guerras, elas continuam a lavrar um pouco por todo o mundo. Na Europa, lembremos, por exemplo, o caso da Ucrânia (onde se combate desde 2014); na Ásia (casos de Israel, Síria, Afeganistão, Coreia, Índia, Paquistão, Indonésia, Filipinas, Iraque, entre outros); na África (Nigéria, Mauritânia, Marrocos, Saara Ocidental, Somália, Uganda, República Centro Africana, Angola, Etiópia, Argélia, Níger, Sudão e outros); e na América (México, Colômbia, Nicarágua, Venezuela). Todos os anos estas guerras, onde se gastam milhões, provocam milhares de mortos e de feridos e, o que é pior, semeiam ódios e vontades de vinganças…

    Se o Homem quiser, verdadeiramente, colocar a sua inteligência ao seu próprio serviço e ao serviço do seu semelhante, tem outras batalhas onde deve encetar uma luta sem tréguas, como sejam a do ambiente que devolva à Terra as condições de vida sustentáveis para todos os seres que a habitam, ou a de uma maior justiça social no norte e no sul, no este e no oeste, na partilha de recursos e no reconhecimento de igual valia a todos os povos e civilizações.

    Por cá, em Ermesinde, a cidade está este ano bastante bonita, como damos conta em outras páginas desta edição, já que somos a “Voz” desta cidade também para o que acontece de bem. Os autarcas e os comerciantes prezaram-se na decoração natalícia de ruas, praças, largos, rotundas e montras.

    Vê-se que é Natal!

    E porque é Natal, aproveito a oportunidade para desejar umas Excelentes Festas aos nossos leitores, colaboradores, anunciantes e a todos os ermesindenses, em geral, na expetativa de que nesta quadra todos os vossos melhores desejos se concretizem.

    Feliz Natal!

    Por: Manuel Augusto Dias

     

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