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    Arquivo: Edição de 30-04-2019

    SECÇÃO: Local


    Associação Académica e Cultural de Ermesinde assinala duas décadas de vida

    Fotos ARMINDO FERREIRA
    Fotos ARMINDO FERREIRA
    A Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE) festejou no passado dia 15 de abril o seu 20.º aniversário. A data foi assinalada numa cerimónia realizada na sede da associação, e na qual compareceram algumas dezenas de convidados, destacando-se associados, colaboradores, dirigentes e algumas figuras públicas locais, entre elas o presidente da Câmara Municipal de Valongo (CMV), José Manuel Ribeiro, o tesoureiro da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE), Miguel de Oliveira, e Adelino Soares, representante da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto.

    Ainda antes dos “parabéns a você” à dinâmica e popular AACE foram proferidas algumas palavras pelos membros da Mesa de Honra desta cerimónia, mesa essa que foi composta pelo presidente da Assembleia Geral da AACE, Queijo Barbosa, pela tesoureira da Direção da associação, Albertina Leitão, e pelo presidente da Câmara. Refira-se que o presidente da Direção da AACE, Constantino Moreira, não pôde comparecer neste apontamento festivo, pelo facto de nesse mesmo dia ter tido alta hospitalar após ter sido submetido a uma intervenção cirúrgica, encontrando-se como tal em repouso domiciliário, segundo foi anunciado antes do início da cerimónia.

    Queijo Barbosa seria o primeiro a usar da palavra, começando por referir que estes 20 anos de vida são um marco para uma associação que é também ela já um marco. Seguidamente, e em jeito de homenagem a todos aqueles que contribuíram com o seu trabalho, esforço e dedicação para o desenvolvimento «deste projeto que continua a apaixonar-nos» leu num pequeno texto que está inserido numa das páginas de facebook da AACE e que relata de forma sucinta a história da associação.

    Texto este que rezava o seguinte: “A AACE foi fundada em 15 de abril de 1999, corolário da vontade firme das pessoas que abraçaram este projeto com o escopo de promover o ensino do canto, da música, do teatro e de outras manifestações de carácter cultural. Correspondendo aos anseios de Ermesinde e das suas gentes, foi criado o Orfeão da AACE, uma espécie de “jóia da coroa” da Associação, quer pela qualidade do repertório, quer pelo elevado número de associados que envolve.

    Fruto do labor dos seus dirigentes, a AACE teve um desenvolvimento notável, diversificando as suas áreas de intervenção e criando outras atividades, designadamente o Coral Juvenil, o Grupo de Música Tradicional, o Grupo de Teatro, a Tertúlia de Fados, o Grupo de Cantares, as Escolas de Música e em breve a Escola de Dança. A AACE é, por direito próprio, uma referência incontornável na agenda cultural do concelho de Valongo, apresentando regularmente as suas atividades em festivais, espetáculos de beneficência e outros eventos em diversos pontos do país e no estrangeiro. Pelos serviços prestados à comunidade onde se insere, consubstanciados na promoção de uma diversidade de iniciativas que desenvolve com grande dinamismo, a AACE foi declarada pessoa coletiva de utilidade pública pelo Despacho n.º 31.272/2008, de 25/11/2008, de Sua Ex.ª o Primeiro-Ministro, publicado no DR nº 236, II Série, de 5/12/2008”.

    DESEJO DE NOVAS INSTALAÇÕES

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    A terminar a sua intervenção, Queijo Barbosa diria que no presente se colocam enormes desafios à AACE, destacando dois em concreto, nomeadamente a necessidade da ampliação de instalações, um projeto que o presidente da AG disse esperar que possa ser desenvolvido a curto prazo; e em segundo lugar «a intransigente procura da qualidade que não pode ceder nunca perante a pressão do crescimento muito rápido, talvez até demasiado rápido, (da associação)».

    Seguidamente usou da palavra a dirigente Albertina Leitão, ali em substituição de Constantino Moreira. Agradecendo antes de tudo a presença de todos os presentes, lembraria que apesar de exercer funções de dirigente há relativamente pouco tempo conhece há muito o trabalho que é desenvolvido pela AACE, tendo acompanhado, enquanto associada, o crescimento desta em termos de associados, de valências e de atividades. Olhando para o futuro, disse não ter dúvidas de que «com a ajuda de todos, professores, colaboradores, coordenadores e patrocinadores, que são muito importantes, todos juntos, estou certa de que vamos fazer o 21.º, o 22.º, o 50.º e o 100.º aniversário. Vamos continuar a crescer». E já que dali a pouco iriam ser sopradas as velas dos 20 anos da AACE, Albertina Leitão formularia um desejo: «neste momento estamos a precisar de uma nova sede. O nosso desejo é arranjarmos novas instalações, e pode ser que 2020 seja um bom ano. Neste momento andamos à procura de um terreno, andamos a contactar entidades públicas que nos possam ajudar», dirigindo-se neste capítulo ao presidente da CMV ali presente.

    A dirigente agradeceu ainda às autarquias – Câmara e JFE – pela ajuda que têm dado à AACE. Terminou a sua intervenção dando os parabéns a todos aqueles que fazem parte da associação, bem como aos associados e todos os que a apoiam.

    Frisando que ali se encontrava não só como presidente da CMV mas também como associado da AACE – lembrando neste ponto a sua filiação a esta há já 17 anos –, José Manuel Ribeiro começaria por confessar o gosto e admiração que tem por esta associação. «A AACE é um exemplo daquilo que é o espaço público em torno de uma associação. É uma associação que cresceu com bases muito sólidas».

    Relativamente ao repto que ali lhe tinham lançado no sentido de ajudar a associação a encontrar uma solução para edificar novas e mais amplas instalações, o autarca disse que a CMV não tem instalações de momento para ceder, «até porque não é só esta associação que nos pede instalações. É um problema geral no concelho. Acho que esta é uma associação que cresceu muito, tem muitas valências, e vai acabar por encontrar uma solução para este problema. Devem continuar com a atitude que têm demonstrado até aqui, porque o que vocês já construíram é muito invulgar, Não há muitas associações no concelho que em 20 anos conseguiram alcançar o que vocês já alcançaram, do ponto de vista de dimensão, do ponto de vista de atividade e do ponto de vista do reconhecimento, quer nacional, quer internacional».

    Sublinhando a relevância da associação no seio da comunidade em que está inserida, José Manuel Ribeiro incentivou os responsáveis da AACE a continuarem a desenvolver o trabalho positivo que têm feito. «Um trabalho que faz falta (na comunidade). Vocês lidam com as dificuldades do crescimento, têm 20 anos, o que em idade humana é ainda um jovem, que quer crescer e quer o seu espaço. Por isso, deixo aqui uma palavra de incentivo e de enorme reconhecimento e admiração pelo trabalho que têm feito. Quem ganha em ter uma associação como esta é a cidade de Ermesinde», finalizou.

    Posto isto seguiu-se o momento dos “parabéns a você” e de alegre convívio entre todos os convidados. As festividades tiveram a sua conclusão no dia 28 de abril, altura em que foi celebrada uma missa na Igreja Matriz.

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    ALGUNS NÚMEROS DA AACE DO ALTO DOS SEUS 20 ANOS

    Do alto dos seus 20 anos a AACE conta hoje com um total de 1160 sócios e agrega 11 valências, nomeadamente, o Grupo Coral " Voz Ligeira", o Orfeão, o Coro infantil "Arco Iris", o Coro Juvenil "Iris corus", o Grupo de Danças Urbanas-"Move on Dance", o Grupo de Danças Criativas, as Danças Salão, o Grupo de Teatro "Casca de Nós", o Grupo de Teatro juvenil "Os Casquinhas", o Grupo de Bombos"Sons com Bombos", e Grupo de Música Tradicional" Toca a Tocar". A associação tem também a escola de música, com atividades de canto, instrumentos de piano, guitarra, bateria e cavaquinhos.

    O número total de participantes/alunos são 285. Atualmente, o Grupo de Danças Urbanas"Move on Dance" atingiu os 70 alunos. As restantes valências têm em média um número de participantes que ronda os 20 alunos.

    Por: MB

     

     

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