Faleceu o Padre Aurélio
Na passada quarta-feira, dia de São Francisco de Assis, Deus foi servido de chamar desta vida mortal para a Terra dos Vivos o nosso tão estimado Padre Aurélio Martins de Sousa Marques.
O Padre Aurélio nasceu no dia 20 de setembro de 1929: tinha completado, há dias, o seu 88º aniversário. Foi, precisamente, nessa data que ele teve uma queda que o deixou dorido. Persistindo as queixas, foi internado no Hospital de São João e aí se descobriu que tinha sofrido um AVC. Depois de estabilizado, teve alta na passada segunda-feira e, porque a sua fragilidade requeria especiais cuidados, foi acolhido no Lar Sacerdotal da Diocese do Porto na espectativa de que recuperasse o suficiente para poder regressar à sua casa. Mas os desígnios amorosos de Deus eram outros. Pelas 9h da manhã de quarta-feira, no final da Eucaristia, recebemos a notícia do seu óbito.
As exéquias realizaram-se na nossa Igreja Matriz, às 15h30 do dia 6 de outubro, presididas pelo Administrador Diocesano do Porto, D. António Taipa. O seu corpo ficou sepultado no Cemitério nº 2 (Costa). A Missa de 7º Dia na nossa igreja paroquial está prevista para a próxima terça-feira, 10 de outubro, às 19h. Outras celebrações estão agendadas nas Paróquias de São Pedro de Fins e Nogueira da Maia, as últimas comunidades confiadas ao seu zelo de pastor.
Tendo nascido em Alfena, o Padre Aurélio viveu em Ermesinde desde tenra idade, frequentando as escolas da nossa terra e daqui indo para os seminários diocesanos. Ordenado padre em 2 de Agosto de 1953, "cantou" a sua Missa nova na Igreja de Santa Rita.
Foi sucessivamente pároco de Cabreiros e Albergaria da Serra (Arouca), Tropeço (Arouca), Lobão (Feira), São Pedro Fins (Maia), acumulando com Nogueira (Maia). Retirou-se do serviço paroquial já depois de octogenário, por razões de saúde. Mas não se fechou em casa. Na medida das suas forças frequentou regularmente a nossa Igreja Matriz e participava nas atividades da nossa Vigararia de Valongo.
O Padre Aurélio era um homem de vida simples, que apreciava o convívio. Era desprendido. À sua família apresentamos sentidas condolências, bem sabendo que partilham connosco a fé e a esperança na Ressurreição.
Não esqueceremos o seu testemunho e a amizade com que sempre nos distinguiu.
in boletim paroquial
"IGREJA VIVA", 8-10-2017
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