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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-01-2016

    SECÇÃO: Saúde


    NO ÚLTIMO DOMINGO DE JANEIRO CELEBRA-SE O...

    63º Dia Mundial dos Leprosos

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    Foi a ONU (Organização das Nações Unidas) que, em 1954, instituiu este Dia, a pedido de Raoul Folllereau, para que, ao menos uma vez por ano, se alertasse a população mundial para as condições de sofrimento e de miséria em que viviam os milhões de pessoas atingidas pela doença de Hansen (Lepra).

    A celebração do Dia Mundial dos Leprosos, mantém-se atual, conforme o lema de Raoul Follereau: "combater a Lepra e todas as lepras". Por "todas as lepras" entendia o grande Humanista e Apóstolo do Leprosos, "todas as causas de sofrimento e de exclusão social".

    Apesar da redução do número de Hansenianos, a doença não foi erradicada, em inúmeros países pobres. Nestes as populações vivem abaixo do nível de dignidade humana, em especial, pela desnutrição, falta de água potável e de padrões de higiene, educação e formação. Em tais condições continua a alta prevalência da doença, de sofrimento e de exclusão social.

    Atualmente existem mais de 130 associações noutros tantos países, que pautam a sua atividade humana e solidária pela mensagem de Raoul Follereau.

    Existe tratamento para a Lepra, o que tem ajudado a salvar muitos milhões de pessoas e permite pensar na erradicação da doença.

    Mas, o sucesso depende também de que outras condições, como a alimentação, a água potável e a higiene acompanhem os tratamentos às populações suscetíveis.

    O Leprólogo espanhol (Dr. Terêncio de Las Águas) afirma que a médio prazo é possível erradicar a Lepra, basta que as pessoas disponham de "comida, água e sabão".

    Na verdade são as graves carências nestas áreas as grandes responsáveis pelo aparecimento de cerca de 250.000 novos casos de Lepra por ano em todo o mundo.

    A DOENÇA

    DE HANSEN (LEPRA)

    Durante muitos séculos não houve tratamento e cura para a doença da Lepra.

    Apesar do bacilo responsável pela doença ter sido identificado em 1873, pelo médico norueguês, Dr. Gerhard Armauer Hansen, apenas na década de quarenta do século seguinte se criou o primeiro medicamento, a Sulfona, o qual foi ensaiado e experimentado como primeiro tratamento curativo.

    Três décadas mais tarde (1970), nos EUA, é experimentado um novo medicamento, composto de sulfona (curativa) e os antibióticos Clofazimina e Rifampicina. Este complexo terapêutico, designado por PCT (poliquimioterapia) foi aplicado com os melhores resultados no tratamento e cura.

    A O.M.S. (Organização Mundial de Saúde) recomendou o uso deste medicamento a partir de 1982. Assim têm sido tratados, desde então, a maioria dos leprosos (vários milhões), estando a erradicação da doença, na perspetiva da O.M.S., prevista para 2020.

    Efetivamente, o último programa da O.M.S. aplicado entre 2000/2005 reduziu o número de países endémicos de 90 para 9 (Índia, Brasil, Moçambique, Madagáscar, Angola, Nepal, República Centro Africana, República Democrática do Congo e Tanzânia).

    Daqui se conclui que a erradicação da doença da Lepra é possível.

    Lamentavelmente, as condições de pobreza (fome, desnutrição, falta de água potável e de cuidados de higiene) fazem aparecer em cada ano 250.000 novos casos desta doença, em todo o mundo.

    A APARF colabora corajosa e preferentemente no tratamento dos doentes, graças ao suporte e generosidade dos seus Amigos, Associados e Colaboradores.

    Não há vacina contra a Lepra, mas os meios preventivos, quando aplicados, podem evitar a doença. Foram estas medidas que nos países do Norte da Europa erradicaram a doença, muito antes de haver o atual medicamento (PCT).

    A APARF:

    ORGANIZAÇÃO

    E OBJETIVOS

    A Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau é uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), sem fins lucrativos, reconhecida oficialmente de utilidade pública.

    A APARF tem a Direção nacional e a sede em Lisboa; integra os Núcleos Regionais, de âmbito distrital, e os Grupos locais com a dimensão local da povoação ou da freguesia. Uns e outros dinamizam e recebem as ofertas nas suas áreas, enviando-as de seguida para a sede.

    Pela sua natureza e inspiração na Mensagem de Raoul Follereau, a APARF dedica toda a sua atividade à sensibilização e motivação das pessoas, para colaborarem com a causa a favor dos doentes de Lepra. Inclui igualmente as vítimas de outras causas de exclusão social, como a fome e a desnutrição; as pessoas atingidas pela tuberculose e a malária; as crianças órfãs e abandonadas; as mães desnutridas sem leite para alimentar os seus filhos; os idosos sem reforma nem forças para angariarem meios de subsistência.

    Os projetos são recebidos na Associação sob a forma de pedidos ou propostas de financiamento, contendo três elementos fundamentais para serem apreciados: a) o objeto ou proposta de trabalho sobre o que se pretende realizar; b) a metodologia, no sentido de como se vai executar o projeto e por quem; c) o orçamento, quer dizer, o custo do projeto e as fontes de financiamento.

    A APARF avalia cada proposta, sob o seu enquadramento nos objetivos estatutários, os métodos da execução e o custo como formas de atingir os fins que se visam com cada projeto.

    Apreciadas as referidas vertentes conjuntamente à idoneidade da entidade proponente e as fontes de financiamento, os projetos poderão ser viabilizados, tendo sempre por objetivo o tratamento e cura, a reabilitação e reinserção dos hansenianos; a formação de técnicos de saúde, médicos e enfermeiros, voluntários para causas humanitárias; construção e equipamento de centros de saúde, laboratórios, escolas, orfanatos, sua manutenção ou funcionamento.

    Para a realização dos projetos, a APARF toma a iniciativa ou faz parcerias com outras instituições sediadas no terreno, sejam ONGs, associações congéneres ou Missões, que se dediquem às populações e comunidades carenciadas, em especial nos países de expressão oficial portuguesa.

    A aprovação e financiamento dos projetos pressupõe a sua execução e o acompanhamento por parte da Direção da APARF que pode deslocar-se para o efeito ao local e solicitar os relatórios necessários à sua avaliação.

    São prioritários os projetos cujos objetivos sejam a favor dos Leprosos, mas também aqueles que têm em vista outras causas de sofrimento e de exclusão social.

    A APARF apoia projetos em 4 continentes, em mais de 50 países, colaborando anualmente para o tratamento e cura de cerca de 100.000 pessoas atingidas pela doença da Lepra e outras, pela fome, pela mutilação e várias incapacidades.

    A DOENÇA EM PORTUGAL

    A APARF apoia cerca de 20 projetos em Portugal os quais envolvem aproximadamente 50 pessoas, ex-doentes e suas famílias, além de outros apoios concedidos a situações pontuais de risco e de carência, nomeadamente de crianças e jovens, idosos e famílias em dificuldades extremas.

    Conforme a Mensagem de Raoul Follereau, a APARF atende prioritariamente ao tratamento e cura dos Leprosos de todo o mundo, não olvidando, contudo, outras situações de pobreza e de marginalização, nas áreas da saúde, da educação, da formação e da estigmatização.

    A DOENÇA EM NÚMEROS

    Mais de 5 milhões de Leprosos em todo o mundo, em tratamento e incapacitados;

    Um milhão de casos curados em cada ano; 250 mil novos casos de Lepra diagnosticados anualmente.

    COLABORE COM A APARF

    - A LEPRA TEM CURA

    Sede: Rua Cidade de Nova Lisboa, nº7 - 1800-107 Lisboa

    Telefone: 218 520 520 - 218 520 521 - Fax: 218 520 597

    E-Mail: [email protected] | Site: www.aparf.pt

    Conta Bancária: Nº 0557030331431 (CGD - Olivais/Lisboa)

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    Todos os donativos concedidos à APARF são dedutíveis no IRS/IRC

    (indicar sempre o NIF/NIPC).

    APARF - Grupo Local de Ermesinde

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