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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 31-01-2016

    SECÇÃO: Destaque


    58º ANIVERSÁRIO D'' A VOZ DE ERMESINDE

    Nova fase... nova esperança...

    Reiseiros, uma tradição que A Voz de Ermesinde divulgou e pode ajudar a reabilitar (nota: fotografia parcial de um grupo de reiseiros de Ermesinde)
    Reiseiros, uma tradição que A Voz de Ermesinde divulgou e pode ajudar a reabilitar (nota: fotografia parcial de um grupo de reiseiros de Ermesinde)
    Foi com agrado que recebi o convite do novo director de A Voz de Ermesinde para fazer um depoimento sobre o nosso jornal que completa cinquenta e oito anos de existência, uma idade respeitável para uma publicação com estas características e a coabitar nas circunstâncias que todos conhecemos.

    A verdade é que fiquei feliz com esta oportunidade para falar sobre algo que eu conhecia, onde já escrevia, mas que nunca pensei vir a gostar tanto, de lhe dedicar tanto tempo e saber, nomeadamente a partir do momento em deixei de ser redactor para ocupar o cargo de director.

    Entre 1989 e 1997 procurou-se, com a ajuda de todos os que aí trabalhavam e viviam o mesmo ideal, valorizar o jornal levando-o mais longe e a mais leitores. Dos muitos que viveram estes momentos e, mesmo antes, uma lembrança para um homem bom, que, melhor que ninguém, na minha opinião, representa todos esses colaboradores anónimos - O Professor Sodré Borges.

    Para conseguir este desiderato de valorização, desta "jóia da coroa do Centro Social", como era considerado na altura, foi passar a sua periodicidade de mensal a quinzenal, aumentar o número de assinantes e alargar os postos de venda para outras localidades, de acordo com o critério do número de leitores aí existentes. Em termos de qualidade e interesse noticioso, aproveitamos a experiência autárquica anterior, trazendo para o debate temas novos, nomeadamente aqueles mais ligados à cidadania.

    Não havia internet nessa altura, como também já não era necessário colar selos, fazer os remetentes à mão e fazer embrulhos, por localidades, para os levar ao correio, como era feito antes de 1990 e, por isso, tudo foi correndo conforme o previsto e o possível. A tudo sobreviveu este órgão regional de comunicação escrita, umas vezes subindo na consideração da cidade e arredores, outras diminuindo o interesse pela sua leitura.

    A Voz de Ermesinde, hoje, tornou-se imprescindível à cidade e não erraria se não pensasse que os seus leitores querem mais, melhor, com notícias mais oportunas e, sobretudo, mais condizentes com as suas aspirações e chamadas de atenção para benefícios, concernentes à sua qualidade de vida. Em síntese: um desiderato, que não anda muito longe de um desabafo, de há uns anos atrás, de um membro da Assembleia de Freguesia quando exclamou: "A Voz de Ermesinde é o melhor autarca da cidade", querendo significar, somente, que os problemas, pelas suas páginas chegavam ao hemiciclo e daí saíam, apenas os apontamentos mais importantes.

    Com o Dr. Casimiro Sousa que vai dirigir, a partir de agora, o nosso jornal, estou certo que A Voz de Ermesinde vai aparecer, nesta nova fase, com a intenção de melhorar tudo que de bom vinha do passado e tentar ultrapassar os escolhos que, nestes lugares, por uma razão ou outra, se vão colocando no caminho.

    Faço, por último, votos, para que receba nesta tarefa o apoio do proprietário, bem como a compreensão e o interesse dos seus numerosos leitores.

    Por: Jacinto Soares

     

     

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