FUTEBOL
Primeira derrota da história não fez mossa
Não parece ter deixado marcas a primeira derrota da história do Ermesinde 1936, ocorrida, recorde-se, a 24 de novembro passado, dia em que o Leça do Balio veio a Sonhos triunfar por 3-0. Os ermesindistas reagiram bem a este desaire, já que nos dois encontros seguintes voltaram de novo às vitórias,que lhes permitiram ficar colados ao novo líder - precisamente o Leça do Balio, estando agora as duas equipas separadas por apenas um ponto: o Leça do Balio soma 25, ao passo que o Ermesinde 1936 contabiliza 24, mas menos um jogo.
Em seguida passamos em revista o desempenho ermesindista nas últimas duas jornadas, começando pela vitória no reduto do Desportivo de Portugal.
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Foto MANUEL VALDREZ |
Uma semana depois da histórica derrota ante o Leça do Balio, o Ermesinde 1936 regressou aos triunfos. Facto ocorrido no velhinho Campo Rui Navega, em Campanhã, reduto do Desportivo de Portugal que, no dia 1 de dezembro, recebeu e perdeu, por 2-0, a turma da nossa cidade, em partida referente à 9ª ronda. Os golos foram marcados na etapa complementar, tendo o primeiro ocorrido ao minuto 55, por intermédio de Nuno Sousa, sendo que a cinco minutos do fim o goleador ermesindista Paulo fez o resultado final.
Neste encontro o Ermesinde 1936 jogou com: Teixeira; Fábio David, Diogo Fonseca, Pedro Castro, e Nuno Sousa (Diogo Pinto, 74); Marco, Sérgio (João Barbosa, 90), Tiago Barbosa (Nuno Machado, 74), David (Hugo Oliveira, 90), Paulo, e Amaro (Tiago, 90). Treinador: Jorge Lopes
CHAPA 3
AO "LANTERNA
VERMELHA"
E no último domingo – 8 de dezembro – os ermesindistas receberam o último classificado do campeonato, a turma do Torrão, que em jogo (na imagem) alusivo à 10ª jornada saiu dos Sonhos com uma derrota por 3-0 no bolso.
Começou bem o clube anfitrião com um golo fácil logo aos quatro minutos: Amaro adiantou-se aos principais opositores, desde o meio campo, foi muito mais rápido que os centrais da equipa adversária e, ainda teve força para rematar certeiro e forte à baliza de Nuno, o qual ainda se fez ao lance, mas não foi o suficiente para evitar o golo. Daí para diante assistiu--se a um verdadeiro festival de golos perdidos, pois o clube visitante praticamente desistiu de atacar. Paulo foi o mais perdulário tendo tido ocasiões para marcar aos 11, 15, 29 e 38 minutos. Mas os seus colegas alinharam pelo mesmo diapasão, contabilizando-se perdidas de Faria aos 22 e aos 30 minutos, Morangos, aos 31, e Serginho, aos 35.
O único remate, na primeira parte, do Torrão à baliza do Ermesinde 1936, defendida neste encontro por Erikson, ocorreu ao minuto 43, por intermédio de Geraldo, na cobrança de um livre, o qual no entanto passou sobre a barra. Curioso foi também o número de substituições da primeira parte. O técnico Jorge Lopes fez quatro ainda no decorrer do primeiro tempo, a maior parte delas por lesão dos titulares.
No reatar da partida, o clube visitante foi mais ofensivo, parecendo acreditar que seria ainda possível pontuar. Mas dez minutos depois o Ermesinde 1936 voltaria ao seu jogo ofensivo e o meio campo da equipa visitante ficou novamente desértico. Aos 55 minutos, André falha incrivelmente na grande área, depois do excelente trabalho de Diogo Loureiro a colocar-lhe a bola nos pés. Finalmente aos 57 minutos o Ermesinde 1936 reencontrou-se com os golos, com Pinto a corresponder da melhor maneira a um centro de Paulo, do lado direito, fazendo o segundo da tarde. A equipa verde-e-branca comandava a partida e muito naturalmente aos 70 minutos surge o terceiro golo, da autoria de André. A única verdadeira oportunidade de golo do Torrão aconteceu a cinco minutos do final, com um forte remate de Vieirinha, a que Erikson correspondeu com uma grande defesa.
Neste jogo o Ermesinde alinhou com: Erikson; Fábio, Marco (Fajó, 38), Pedro Castro e Folgosa (Davide, 73); Morangos (André, 38), Serginho e Pedro Assunção; Amaro (Diogo Loureiro, 25), Paulo e Faria (Pinto, 40). Treinador: Jorge Lopes.
Por:
Luís Dias
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