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    Arquivo: Edição de 15-05-2012

    SECÇÃO: Saúde


    Hospital Privado de Alfena abre consulta especializada em dor crónica

    Foto ARQUIVO URSULA ZANGGER
    Foto ARQUIVO URSULA ZANGGER
    Os efeitos da incapacidade crónica, bem como os efeitos familiares, sociais e financeiros inerentes explicam os custos superiores a três mil milhões de euros associados à dor crónica em Portugal.

    Estes dados decorrem de um estudo sobre a prevalência de dor crónica na população adulta em Portugal, e que afetam cerca de 36% da população adulta. Ou seja, cerca de três milhões de pessoas sofre de dor crónica.

    Atento a esta problemática o Hospital Privado de Alfena decidiu abrir ao público uma consulta especializada em “Dor Crónica”.

    Nestas consultas após a referência à consulta da dor proceder-se-á a uma avaliação completa, com história clínica detalhada e realização de exames de diagnóstico que se considerem necessários de modo a despistar o problema e atenuar futuras complicações na saúde pessoal.

    CONFERÊNCIA

    “COMUNICAÇÃO

    E SAÚDE”

    Refira-se também que o Grupo Trofa Saúde realizou no passado sábado, dia 12 de maio, nas instalações do Hospital Privado de Alfena – unidade do Grupo –, uma conferência subordinada ao tema “Saúde e Comunicação”.

    Rui Nunes, professor catedrático de Bioética da Universidade do Porto, que participou na conferência, declarou que «o Serviço Nacional de Saúde deve ter ganhos de eficiência e pode utilizar exemplos do sistema privado para combater o desperdício».

    Perante uma plateia repleta de profissionais de Saúde, Rui Nunes salientou que no atual paradigma da saúde, «os profissionais e os utentes têm de tomar opções estruturantes. O SNS ( Serviço Nacional de Saúde) tem quarenta ou 50 anos e foi criado na base de conquistas sociais. A decisão dos próximos tempos é saber se se deve abrir mão dos valores conquistados».

    Para o professor catedrático de Bioética da Universidade do Porto é necessário reformular o sistema de modo a que existam «ganhos de eficiência idênticos aos dos privados», acrescentando que alguns serviços de saúde pública podem ser descentralizados, «passando a sua gestão para sociedades de gestão e participação democrática» de modo a evitar colapsos, se nada for feito.

    A conferência “Comunicação e Saúde” que contou, ainda com a presença de Marta Ferraz, assessora da Entidade Reguladora de Saúde, Lúcia Gonçalves, jornalista da SIC e Artur Osório, diretor clínico do Conselho de Administração do Grupo Trofa Saúde, serviu para analisar algumas das preocupações dos profissionais de saúde sobre a “ferocidade” com que as informações da saúde são tratadas e difundidas, por «vezes sem olhar a consequências».

    Artur Osório defende que todos os atos clínicos, todos os comportamentos exercidos num hospital, devem corresponder a valores e a processos comportamentais que revelem a identidade do Grupo Clinico Trofa Saúde. «Temos essa preocupação em todos os processos definidos. Desde a comunicação interna à externa, os nossos valores refletem a nossa qualidade, a excelência, o rigor com que tratamos os nossos doentes (...)».

    Um dos temas que suscitou enorme atenção nesta conferência foi a importância da informação que é prestada ao doente e os mecanismos ao seu dispor. Para todos os profissionais de saúde presentes é cada vez mais preocupante a propagação de informações sobre saúde na internet pois, salientaram, «a esmagadora maioria dos dados são fraudulentos, desatualizados ou induzem a comportamentos, muitas vezes de risco».

     

     

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