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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 10-12-2011

    SECÇÃO: Destaque


    14ª MOSTRA INTERNACIONAL DE TEATRO

    Uma edição acossada de todos os lados

    Foto ARQUIVO TEATRO DAS BEIRAS
    Foto ARQUIVO TEATRO DAS BEIRAS
    Para além dos dois espetáculos finais do MIT, que destacamos nestas páginas, a décima quarta edição do ENTREtanto MIT Valongo – Mostra Internacional de Teatro do Concelho de Valongo, realizada mais uma vez com o apoio da Câmara Municipal de Valongo, teve este ano que defrontar-se com alguns obstáculos de respeito: o primeiro a crise financeira geral e da edilidade em particular, que levou naturalmente a um orçamento muito mais restritivo, a segunda a estranha falta de oportunidade da ocorrência no Fórum Cultural de Ermesinde, do minifestival de teatro 3 EM 1, levada a cabo pela companhia “Cabeças no Ar e Pés na Terra”, de 1 a 4 de dezembro, no Fórum Cultural de Ermesinde.

    Saúda-se o festival dos Cabeças no Ar, evidentemente, mas não a sua oportunidade, já que o MIT decorria paralelamente, de 30 de novembro a 3 de dezembro, no Centro Cultural de Campo.

    A 30 de dezembro, dia de abertura do MIT, realizaram-se dois espetáculos, um à tarde, “Cupido – Love” Enano - Free Artist, uma criação e interpretação de Enano (Jose Torres), e outro à noite, “Atrás do Pano”, um espetáculo dos Alunos da Ação de Formação em Teatro 2011.

    Da autoria de Rui Chaves, e com base na coordenação de Júnior Sampaio e Laura Ferreira, o espetáculo teve criação e interpretação de Alberto Meira, André Pinto, Catarina Vaz, Cristina Pereira, Etelvina Baltazar, Inês Ferreira, Joana Costa, Laura Ferreira, Paulo Kanuko, Sofia Príncipe e Valdemar Baltazar.

    No dia 1 de dezembro, enquanto os Cabeças no Ar apresentavam o “Doente Imaginário” de Molière (encenação de Hugo Sousa), o Teatro das Beiras apresentava no MIT, em Campo, “Ay Carmela”, uma peça de José Sanchis Sinisterra, com tradução e encenação de Gil Salgueiro Nave e interpretação de Fernando Landeira e Sónia Botelho. A sonoplastia era de Hélder Gonçalves, o desenho de luz de Vasco Mósa, a produção de Alice Dias, o secretariado de Eugénia Nunes e a assessoria de imprensa de Vanessa Silva. Segundo a sinopse: «Perdidos numa noite de nevoeiro e fome, dois anónimos "artistas de variedades", caem em território inimigo. Aí, em troca da liberdade, são obrigados a apresentar o seu espetáculo às tropas vencedoras e aos prisioneiros vencidos. Que fazer à representação para sobreviver em tão díspar plateia? Como resistir ou ceder sem abalar a dignidade?», um muito interessante questionamento ético sobre os limites da vida e da liberdade.

    Por: LC

     

     

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