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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 15-09-2010

    SECÇÃO: Desporto


    CPN continua à procura do milagre da sobrevivência

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Continua mergulhada num oceano de incertezas a sobrevivência do CPN. Se por um lado a força dos números negativos, o mesmo é dizer o pesado passivo, parece empurrar rapidamente o clube para o abismo, por outro a crença e a persistência na busca de um milagre que o conduza novamente a uma vida saudável vão alimentando a chama da esperança de todos os propagandistas.

    Um contraste de cenários que ficou mais uma vez evidente na reunião da Assembleia Geral (AG) da noite do passado dia 10 de Setembro, data em que aproximadamente quatro dezenas de associados do clube acorreram ao salão nobre do mesmo para ficarem a saber que o CPN vai continuar por mais uns dias a vislumbrar uma luz ao fundo do túnel com vista para a salvação, uma luz cada vez mais ténue é certo, mas que ela ainda existe também é verdade. Por outras palavras a ideia-mor desta AG é a de que o clube precisa urgentemente de dinheiro fresco para continuar a funcionar, caso contrário começar-se-á a preparar o seu funeral.

    Assim sendo decorrerão nos próximos dias negociações com uma entidade bancária para a “aquisição” de um empréstimo que permita não só saldar algumas das dívidas de cariz mais urgente, casos, entre outros, da EDP e da EDP Gás – dois serviços vitais para o funcionamento de qualquer instituição – mas também que sirva de empurrão para recolocar o CPN em caminhos mais tranquilos no que concerne ao seu futuro.

    Viabilidade para um final feliz existe, o CPN tem viabilidade como sempre defendeu esta Comissão Administrativa (CA) que gere presentemente os destinos do clube, viabilidade essa comprovada nesta AG com um estudo suportado e “encomendado” pelos actuais gestores cepeenistas. É possível equilibrar a balança mensal dos lucros e dos gastos, é sim senhor, conforme sublinharam os autores do citado estudo, contudo é necessário e desde já capital fresco.

    Tudo depende agora de uma resposta positiva por parte da entidade bancária ao apelo do CPN, caso contrário o próximo passo será começar a executar o processo de dissolução do emblema ermesindense.

    Como já foi dito esta foi a principal nota a retirar de uma Assembleia Geral onde a Comissão Administrativa começou por fazer um resumo daquilo o que foram os últimos seis meses da sua gestão (pautados por um mar de adversidades constantes, como era de esperar, mas onde o esforço e crença colheram alguns frutos, desde logo a reabertura da piscina grande), onde o Relatório de Actividades e Contas bem como o respectivo parecer do Conselho Fiscal foram aprovados (o primeiro documento por maioria e o segundo por unanimidade), e onde mais uma vez (como era já de esperar) não apareceram listas para formar os novos corpos gerentes da colectividade para o próximo triénio.

    Por: Miguel Barros

     

     

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