SECÇÃO: Tecnologias

Apresentando Richard Stallman

Desde a metade dos anos 1990, Stallman tem dedicado a maior parte de seu tempo ao activismo político, defendendo o software livre e lutando contra a patente de softwares e a expansão da lei de copyright. O tempo que ainda devota à programação é gasto no GNU Emacs. Ele sustenta-se com aproximadamente metade do que recebe pelas suas palestras.

Em 1971, ainda caloiro na Universidade Harvard – onde se graduou em Física, em 1974 – Stallman era programador do laboratório de IA do MIT e tornou-se um líder na comunidade hacker.

Pequena

biografia

Richard Stallman nasceu em Nova Iorque, Manhattan, 16 de Março de 1953, filho de Alice Lippman e Daniel Stallman. O seu primeiro acesso a um computador aconteceu em 1969, no seu primeiro ano do curso médio.

Empregado pelo Centro Científico da IBM em Nova York, após concluir o seu curso médio (High School), Stallman passou o Verão a escrever o seu primeiro programa – um pré-processador para a linguagem de programação PL/I no IBM 360. «Eu escrevi-o primeiro em PL/I, passando então para a linguagem de montagem quando o programa de PL/I se tornou grande demais para caber no computador», contou Stallman, anos depois (Williams 2002, capítulo 3).

Stallman era simultaneamente assistente voluntário do laboratório do Departamento de Biologia na Rockefeller University. Embora já se estivesse encaminhando para as áreas de Matemática e Física, a sua mente analítica impressionou de tal modo o director do laboratório que, alguns anos depois de Stallman ter ido para a faculdade, a sua mãe recebeu uma chamada telefónica: «Era o professor da Rockefeller», recorda ela, «quis saber o que Richard estava a fazer». Foi surpreendido ao saber que estava a trabalhar em computadores. O professor imaginava que Richard teria tido um grande futuro como biólogo (Williams 2002, capítulo 3).

Durante estes anos tornou-se mais conhecido pelas iniciais de seu nome, rms. Na primeira edição do dicionário do hacker, ele escreveu, «Richard Stallman' é apenas o meu nome mundano; você pode chamar-me rms».

(*) Wikipedia