NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE
Aprovados com voto unânime Plano e Orçamento para 2010
Reuniu na passada sexta-feira, dia 27 de Novembro, a Assembleia Geral ordinária do Centro Social de Ermesinde para deliberar sobre a proposta de Plano e Orçamento da Direcção para o exercício de 2010.
Tal como tem vindo a ocorrer regularmente, a Assembleia Geral mobilizou um escasso número de associados, pelo que teve que reunir em segunda convocatória uma hora depois da inicialmente agendada, conforme o preceituado nos Estatutos.
Ambos os documentos apresentados foram submetidos a discussão e votação, não tendo recebido reparos dos presentes e sendo aprovados por unanimidade.
|
Fotos URSULA ZANGGER |
A reunião magna do Centro Social de Ermesinde teve início com o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Lúcio Barbosa, a solicitar a um dos associados presentes, neste caso Fátima Costa, a preencher o lugar vago na Mesa, por ausência da secretária deste órgão.
De seguida, o presidente da Mesa pôs à votação a acta da reunião anterior, a qual foi aprovada por unanimidade dos presentes.
Lúcio Barbosa solicitou então ao presidente da Direcção em exercício, cargo que desde a demissão de Alberto Carvalho, tem vindo a ser exercido por Casimiro Sousa, que fizesse a apresentação da proposta de Plano e Orçamento a apresentar aos sócios.
Casimiro Sousa, começando por esmiuçar a proposta de Plano, deu início à sua explicação não sem antes ter endereçado uma saudação aos associados que irão exercer funções de gestão da IPSS durante o próximo mandato.
Assim, entre outros pontos considerados prioritários pela Direcção, Casimiro Sousa destacou:
– A obsolescência da frota rodoviária da instituição, cuja manutenção e conservação obriga a pesados encargos, já que os serviços prestados pelo CSE obrigam a que as viaturas circulem constantemente. Impõe-se, por isso, renovar a frota, estando inscrito em orçamento uma verba destinada à aquisição de uma carrinha de 9 e outra de 4 lugares;
– Os encargos com o abastecimento de combustível; o actual abastecimento a gás representa um pesado encargo, encarando-se a hipótese do recurso ao gás natural, com consideráveis vantagens económicas;
– A necessidade de um serviço de guarda e vigilância permamente, que implica custos elevados, encarando--se o recurso a um sistema misto, pessoal e técnico;
– As valências mais deficitárias impõem uma intervenção urgente e eficaz, pois devido à situação económica nem sempre tem sido fácil cobrar às empresas e famílias o preço dos serviços prestados pela instituição, devendo ser feito um esforço na redução de despesas, através de ajustamentos nas áreas de pessoal e consumo;
– Novas respostas sociais, respondendo ao compromisso assumido em 2009 pelo CSE traduziram-se, por exemplo, no lançamento do PRECISO, que centraliza todo o tipo de respostas não protocoladas. Aproveitando recursos próprios O CSE presta já apoio a dezena e meia de clientes idosos, distribui refeições, faz higiene pessoal, limpeza habitacional, tratamento de roupas, acompanhamento em deslocações, serviços estes personalizados e eficazes, adaptados às necessidades de cada um, bem como se pretende ainda manter variados serviços vocacionados para as áreas de infância e juventude;
– Finalmente, encara-se ainda como prioritário o processo de implementação do sistema de gestão da qualidade, que aliás está praticamente concluído. Este processo é tanto mais prioritário quanto a Segurança Social tem vindo a pressionar as IPSS para obterem a certificação dos serviços que prestam, ao que se pensa podendo as instituições no futuro vir a carecer da certificação de qualidade para a celebração de protocolos.
Para além destas áreas prioritárias, o Plano e Orçamento aborda várias perspectivas no âmbito das Respostas Sociais (Creche e Jardim de Infância, Creche Familiar, Juventude, Terceira Idade – Lar e SAD) e das Respostas Colectivas (Centro de Formação, Empresa de Inserção e Jornal “A Voz de Ermesinde”
Destaquem-se aqui as actividades de formação contratadas ao CSE, tendo como clientes a Casa do Povo de Ermesinde e a Santa Casa da Misericórdia da Trofa.
O resultado líquido previsional para 2010 apresenta um défice de 179 289 euros.
Foi também aprovado o Parecer do Conselho Fiscal.
Por:
LC
|