MOSTRA INTERNACIONAL DE TEATRO 2009
Ambição e... dúvidas
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Foto URSULA ZANGGER |
Maria Dias é a “presidente da Direcção da Royal Teatro Livre”. E a responsável pela interpretação, tradução e adaptação de “Elizabeth”, um monólogo criado a partir do texto da peça de teatro “Chambres”, de Philippe Minyana.
Por sua vez, Elizabeth, a personagem que a actriz interpreta, «é uma rapariga comum, com uma vida comum, pobre em acontecimentos e realizações, quase cativa de rotinas entediantes e vazias, mas que é desafiada pelo grande sonho de ser Miss, segundo a define a própria Maria Dias em comunicado de imprensa distribuído paralelamente à própria organização do MIT».
“Elizabeth” é, no conjunto do MIT, uma peça menor, onde talvez falte o golpe de asa do encantamento, da surpresa, do arrojo, seja lá o que for...
Ela, a personagem, não sabe bem para onde se virar, há Fábio, o namorado, por quem se apaixonou na piscina, por razões um pouco dúbias – pensa ela agora, e há Marcello, o rapaz italiano da pizzaria, por quem sente uma atracção quase indisfarçável.
Na peça, ela, a personagem, prossegue sonhos de glória, e procura a pose que entende mais adequada para o poder alcançar.
Na peça, ela, a actriz...
FICHA TÉCNICA
“ELIZABETH”
Texto: Philippe Minyana.
Interpretação, Tradução e Adaptação:
Maria Dias.
Encenação: Luísa Ortigoso e Manuel Mendes.
Duração: 30 minutos.
Por:
LC
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