Concerto de Reis do Orfeão da Associação Académica e Cultural de Ermesinde
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Foto MANUEL VALDREZ |
Confiando na sábia direcção artística do professor Sérgio Nery, e contando no órgão, a acompanhá-lo, com o virtuosismo de Jorge Almeida, o Orfeão da Associação Académica e Cultural de Ermesinde organizou o seu já habitual Concerto de Reis, na Igreja Paroquial de Ermesinde.
O Concerto teve lugar no passado dia 6 de Janeiro, tendo o Orfeão interpretado várias peças do seu reportório de inspiração sagrada.
O concerto foi iniciado com “Cantam Anjos Harmonias”, peça com música de Mendelssohn, a que se seguiu a “Glória” (Cânone).
Prosseguiu depois com “Jesu! Rex Admirabilis”, de G. P. Palestrina e “Ah! Vinde Todos à Porfia”, com música de J. Sebastian Bach.
“Heilig”, de Franz Schubert, “Ave Verum”, de Wolfgang Mozart e “Benedicat Vobis”, de Haendel, precederam a interpretação de uma obra portuguesa, “Agnus Dei”, de Manuel Coelho de Almeida.
Para os leitores menos atentos, recorde-se que Manuel Coelho de Almeida foi o maestro que conduziu os primeiros anos do Orfeão da Associação Académica de Ermesinde, tendo sido o seu grande mestre e criador.
Após a peça do “nosso” maestro, seguiu-se a execução de “Noite Feliz”, de Gruber – um solo que esteve a cargo do professor Sérgio Nery.
O concerto prosseguiu com a interpretação de “Dona Nobis Pacem”, peça tradicional de autoria anónima.
Outra peça tradicional, esta inglesa, “The First Nowell”, fechou este ciclo das peças tradicionais, seguindo-se então outra obra de Haendel, “Canticorum Jubilo”.
Veio depois a “Aleluia”, outra peça com música do maestro Manuel Coelho de Almeida, que não seria contudo a última da sua autoria, pois a seguir a “Natal de Elvas”, de Mário Sampaio Ribeiro” – outra peça portuguesa – e “Numa Lapinha Escura”, de M. Prastorius, o concerto prosseguiu com o “Coral”, a referida última peça de Manuel Coelho de Almeida.
O Concerto de Reis da Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE) finalizou então, com a interpretação de Adeste Fidelius, uma obra de que não se conhece ao certo a autoria, havendo quem a atribua a D. João IV, probabilidade preferida pela AACE. O mais certo, porém, como já referimos o ano passado, é a obra ser de Moraleda.
Por:
LC/AVE
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