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    Arquivo: Edição de 15-06-2006

    SECÇÃO: Destaque


    Foto RUI LAIGINHA
    Foto RUI LAIGINHA
    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Final de noite bem agitado

    A última reunião da Junta voltou a ser farta em acesos diálogos entre as forças da Oposição e o elenco que dirige os destinos da entidade. Troca de palavras que na maior parte das vezes chegou a ultrapassar o bom senso.

    O ponto quente, por assim dizer, destes diálogos, surgiu na recta final da sessão. Tudo começou com a leitura da acta da reunião anterior, com a Oposição a mostrar o seu descontentamento pela forma pouco clara e exacta como este documento vem sendo redigido ao longo dos últimos tempos. Os elementos da Oposição queixaram-se igualmente da pobreza da Ordem de Trabalhos da reunião, argumentando que a mesma não contempla assuntos de interesse para a cidade, os quais mereciam uma análise e discussão mais profunda, casos do mercado e da conclusão da 3ª fase do edifício da Junta.

    Sónia Sousa lançou aliás a ideia de a Oposição fazer uma reunião extraordinária para debater estes e outros problemas que para os elementos do PSD pouco ou nada interessam, como a própria fez questão de dizer.

    O ambiente estava por esta altura algo alterado. E pior ficou quando um elemento do público, no caso Telmo Vilar, quis intervir novamente na sessão – no seu devido tempo –, sem que no entanto o tivesse feito. Isto, porque ainda mal tinha usado da palavra e já estava a ser bruscamente interrompido por Artur Costa, que se indignou com o facto de o paroquiano querer falar sobre um assunto que já havia sido discutido durante a reunião pelo Executivo.

    Aliás, Artur Costa foi um dos protagonistas da noite em termos de troca acalorada de palavras, quer com Artur Pais, quer com Luís Ramalho, sendo que obteve, por diversas vezes, o “troco” da boca deste elemento do PSD. Tudo isto sob o olhar sereno e por vezes distante de Artur Pais, que continua a demonstrar imensas dificuldades em conduzir os trabalhos de uma reunião, não conseguindo na maior parte das ocasiões pôr cobro a diálogos que não trazem nenhuma mais-valia aos assuntos que são discutidos.

    Já depois de o presidente da Junta ter dado por finda a reunião, um outro elemento do público, Esmeralda Carvalho, mostrou de viva voz toda a sua indignação perante a forma como a reunião foi realizada, dirigindo-se em particular a Artur Costa pela forma como este havia tratado Telmo Vilar minutos antes. A ex-autarca referiu, na altura, que em toda a sua vida de envolvência na política nunca tinha feito parte de um Executivo onde existisse tamanha falta de educação como a que tinha acabado de assistir. Costa e Esmeralda travaram então uma acesa discussão que se estendeu no exterior da sede da Junta até bem perto da 1 hora da manhã.

    Artur Pais ainda tentou evitar – em vão – que a equipa de A Voz de Ermesinde relatasse este triste fim de noite, argumentando que a reunião já havia terminado e que aquele episódio não fazia já parte da história da sessão.

    Por: MB

     

     

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