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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-04-2006

    SECÇÃO: Desporto


    Basquetebol – Liga Feminina – Play-off (meias-finais) – Jogo 1

    Cepeenistas entram com o pé esquerdo nas meias

    Ao realizar uma das exibições menos conseguidas da presente temporada, a principal equipa de basquetebol do CPN viu complicadas as suas hipóteses de pela primeira vez na sua história chegar à final da Liga Feminina, fruto da derrota por 63-78 perante o Algés no primeiro jogo das meias-finais dos play-off. Para ultrapassar o Algés e atingir assim a inédita final, a equipa de Ermesinde precisa agora de vencer o segundo jogo desta eliminatória e obrigar as suas adversárias a um jogo de desempate. Difícil sem dúvida... mas não impossível.

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    Depois de ter carimbado o passaporte para as meias-finais dos play-off da Liga Feminina ao ter vencido de uma forma expressiva e clara a equipa do Santarém Basket por 70-49, (em jogo realizado a 14 de Abril último e referente à segunda partida dos quartos-de-final dos play-off), era com enorme expectativa que o CPN encarava a primeira partida das meias-finais desta fase da competição diante do Algés. Encontro este que teve lugar no passado dia 22 num Pavilhão Gimnodesportivo de Ermesinde a “arrebentar pelas costuras”, com o público afecto à equipa de Ermesinde a não faltar assim à chamada dos responsáveis propagandistas, que na semana que antecedeu a partida apelaram junto dos adeptos para compareceram e apoiar a equipa nesta fase tão importante. Estavam então reunidas todas as condições para se assistir a um grande jogo de basket, um público em delírio a apoiar o CPN e duas grandes equipas em campo. Talvez contagiadas pelo ambiente fantástico que se vivia no anfiteatro desportivo ermesindense, as duas equipas principiaram a partida a um ritmo frenético. Como se diz na gíria basquetebolística as jogadoras de ambos os conjuntos entraram com a “mão quente”, já que cada tentativa de lançamento acabava sempre por ser convertida. E neste aspecto convém sublinhar a veia concretizadora das duas equipas em termos de lançamentos triplo, verdadeiramente impressionante. Um capítulo onde não podemos deixar de destacar a propagandista Renata Oliveira, que teve um início de jogo “diabólico” com três triplos convertidos, sendo dois deles consecutivos. Também Sofia Coelho (com um triplo) e Anabela Martins (com dois lançamentos triplos convertidos) foram outras das atletas da casa que estiveram com a “mão quente” neste primeiro período. E se do lado do CPN as coisas corriam às mil maravilhas, do lado oposto o cenário era idêntico, já que quer no jogo interior, quer no jogo exterior as jogadoras do Algés mostravam-se igualmente imparáveis. O equilíbrio era pois a nota dominante, tendo este 1º período chegado ao fim com uma pequena vantagem do CPN no marcador por 26-23. Na etapa seguinte o panorama alterou-se ligeiramente, passando o Algés a controlar as operações, não sendo de estranhar que chegasse ao intervalo a vencer 41-38.

    3º PERÍODO

    DESASTROSO

    DO CPN

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    Normalmente o intervalo costuma fazer bem às equipas, pois refresca não só o físico como também as ideias, e era precisamente isto o que se esperava que acontecesse às atletas propagandistas, que entrassem em campo dispostas a inverter o rumo dos acontecimentos. Algo que, no entanto, não viria a acontecer, já que o CPN entrou neste 3º período completamente desastrado, quer em termos ofensivos, quer em termos defensivos. E se à desorientação técnica e táctica das propagandistas juntar-mos o facto de o Algés continuar imparável na concretização, então podemos caracterizar este período como uma verdadeira catástrofe para as ermesindenses. Algés que teve um recomeço de jogo demolidor, entrando a vencer por 10-0 nos primeiros quatro minutos de jogo. Só a meio deste período é que o CPN conseguiu converter os primeiros pontos de uma etapa que terminou com um parcial de 16-5 a favor das visitantes, perfazendo um resultado total de 57-43. Apetece mesmo dizer que só por um milagre é que o CPN poderia vencer este jogo. Milagre esse que acabou por não acontecer, pois o Algés não mais largou os comandos da partida no derradeiro período do encontro, e pese embora o CPN tenha melhorado um pouco o seu desempenho em relação ao período anterior, o que é certo é que as visitantes continuavam muito fortes debaixo das tabelas e com um jogo exterior extremamente eficaz (nove lançamentos triplos em todo o jogo). Algés que chegou então ao final do encontro com uma importante e incontestável vitória por 78-63, o que lhe confere assim a vantagem na eliminatória. O segundo jogo destas meias-finais do play-off teve lugar ontem, no Pavilhão do Algés, sendo que, no entanto, não nos é possível trazer neste número os acontecimentos dessa partida, devido ao facto de termos fechado a presente edição de “A Voz de Ermesinde” antes da sua realização, ficando a certeza de que na próxima edição contaremos todos os pormenores de um jogo que o CPN precisa de vencer para continuar a acalentar a esperança de chegar à final.

    Por: Miguel Barros

     

     

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