NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL
Aquisição de dois prédios aprovada em Assembleia Geral
|
Foto MANUEL VALDREZ |
Teve lugar no passado dia 22 de Dezembro a Assembleia Geral do Centro Social de Ermesinde destinada a ratificar a compra de dois prédio situados no Largo da Feira Velha, e que tinha sido negociada pela Direcção com a proprietária Dulce Lino Marques.
Recorde-se que esta Assembleia Geral reunia agora em nova convocatória, depois de se ter verificado na sessão anterior que a isso deveria ser destinada, a ocorrência de um lapso regimental que consistiu em não ter sido recolhido o parecer prévio positivo do Conselho Fiscal, que era obrigatório, à luz dos Estatutos.
Com a aproximação do Natal, o frio intenso que se fazia sentir e a coincidência da data da Assembleia Geral com uma Assembleia de Freguesia de Ermesinde, sendo, além do mais o assunto pacífico, poucos foram os associados que compareceram à Assembleia mesmo após a hora da segunda convocatória regimentalmente estabelecida.
OS PORMENORES
A aquisição em causa referia-se, conforme descrição matricial, a um «prédio urbano composto de casa de rés--do-chão e quintal, destinado a duas habitações designadas por Casas 3 e 4, com a área coberta de 112 metros quadrados e descoberta de 180 metros quadrados (...)».
O valor da compra acordado entre o Centro Social e a proprietária é de cem mil euros, sendo que 10% desse valor pago no acto de assinatura do contrato-promessa, e o restante no acto da escritura a celebrar até Dezembro de 2006.
O Centro Social de Ermesinde toma posse do imóvel na data da assinatura do contrato-promessa.
As casas estão devolutas.
A Direcção do Centro Social (CSE) fundamentou o interesse da instituição com o facto de as casas se encontrarem no espaço envolvente das instalações do CSE, permitindo desta forma «a manutenção do espaço da Feira Velha com a sua actual configuração e viabilizando o alargamento futuro da acção do Centro Social de Ermesinde».
Feita pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, Ferreira dos Santos, a leitura da informação da Direcção e do parecer do Conselho Fiscal, foi a aquisição aprovada por unanimidade dos sócios presentes.
As únicas questões levantadas na Assembleia Geral foram as colocadas pelo sócio José Vieira – que tinha precisamente descoberto o lapso regimental na última Assembleia, do que então demos conta –, que manifestou de novo o seu desacordo por a proposta de Plano e Orçamento de 2006 referir já a realização da compra destes imóveis, e o associado achar que sem a realização da Assembleia a aprová-lo,não poderia falar-se ainda de compra.
Uma outra questão foi o pedido de esclarecimento de garantias ou avaliação por parte de qualquer entidade que fundamentasse o acerto da decisão quanto aos valores em causa, tendo o presidente da Direcção, Henrique Rodrigues esclarecido o associado que a Direcção se tinha aconselhado sobre esses valores com pessoas competentes para tal, não tendo necessitado, portanto, de contratar uma avaliação formal a nenhuma firma.
O mesmo associado usou também da palavra para manifestar a sua indignação para com a reportagem da Assembleia Geral anterior, considerando que a Direcção do Centro Social devia tomar medidas em relação ao «escriba» autor do artigo, tendo o presidente da Direcção Henrique Queirós Rodrigues defendido a independência editorial do jornal face à Direcção do Centro Social – a sua entidade proprietária – e a também directora do CSE e, cumulativamente, directora do jornal, Fernanda Lage, declarado que aquele não era o lugar para o associado exprimir a sua discordância.
Henrique Rodrigues obrigou também José Vieira, no decurso da Assembleia, a esclarecer devidamente a questão da seriedade da Direcção, tanto na essência como na aparência, o que este acatou.
Por:
LC
|