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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 20-12-2005

    SECÇÃO: Destaque


    57º ANIVERSÁRIO DA DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

    Alunas da Escola Secundária participam de novo no VI Campo de Trabalho para Jovens da Amnistia Internacional

    A Secção Portuguesa da Amnistia Internacional organizou o VI Campo de Trabalho para Jovens — Vamos Mesmo Defender os Direitos Humanos — entre os dias 29 de Outubro e 1 de Novembro do ano corrente, na Pousada da Juventude do Parque das Nações, em Lisboa.

    Cinquenta jovens de várias regiões de Portugal tiveram a oportunidade de obter ou consolidar conhecimentos sobre esta ONG e, sobretudo, adquirir competências relativas a práticas de participação activa na defesa dos Direitos Humanos. Se o objectivo transversal a todos os Campos de Trabalho promovidos pela AI é o de criar uma maior motivação nos participantes para a causa dos direitos, desta vez, com a mesma finalidade, a estratégia que norteou a actividade foi francamente esclarecedora – mais acção e menos teoria.

    Com efeito, a meta concretizou-se, sem menosprezar, contudo, a importância da parte teórica.

    Iniciou-se, assim, o campo de trabalho com uma intervenção do presidente da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional que possibilitou o esclarecimento das dúvidas dos participantes quanto a esta Organização e respectiva actuação. Seguiu-se o visionamento da curta-metragem Imagens e Palavras, na qual se destacavam momentos e as opiniões de jovens acerca do Campo de Trabalho realizado em 2004; deste modo, foram-se reforçando as expectativas dos jovens que, como nós, participavam pela primeira vez. Saliente-se, porém, que a nossa Escola tem sido representada com reconhecido êxito por parte da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional, desde 2003.

    Ainda com a mesma intenção, isto é, a da plena integração dos jovens no espírito da AI, foram realizadas várias sessões elucidativas quanto à missão desta Organização, mostrando-se, nomeadamente, uma retrospectiva de algumas das manifestações mais importantes da AI, não só em Portugal, como também noutros países.

    Quanto às múltiplas actividades realizadas – que concretizaram a dimensão prática do Campo – destacamos, entre outras, a dramatização, a leitura de poemas e música relacionadas com a violação de direitos em Portugal, fomentando-se, deste modo, a reflexão sobre os problemas sentidos no nosso País, como os da deficiência da Justiça, da discriminação racial e cultural, da violência sobre as mulheres e das humilhações no meio académico.

    Conjuntamente com os outros jovens, demos corpo a uma campanha de rua relacionada com o Controlo do Armamento (Control arms). Foi na tarde de 30 de Outubro que, no Parque das Nações, contactámos e fotografámos as mais diversas pessoas que abordamos informando-as acerca da nossa causa e pedindo-lhes colaboração para a petição de um Tratado que regule a produção e o comércio das armas, numa escala mundial.

    Mas este espírito activista não ficou por aqui. Frequentámos um workshop para aprender a trabalhar uma campanha. Assim, simulámos uma campanha, num local fictício à nossa escolha sobre a violência contra as mulheres (campanha realmente em vigor a nível internacional – Stop Violence Against Women). Criámos cartazes e slogans, engendrámos formas de procurar patrocínios, apoios e formas de divulgação. A actividade resultou em vários trabalhos criativos e originais.

    No balanço final, feito pelos organizadores e participantes numa situação efusiva entre pessoas que se conheceram, se tornaram amigas e se uniram pela mesma causa, concordámos que o Campo de Trabalho correspondeu às mútuas expectativas criadas. Foi também esta a nossa opinião e que fizemos questão de partilhar convosco. Esta iniciativa da AI, mais uma vez realizada com sucesso, conseguiu, de facto, consciencializar que os jovens podem mesmo fazer a diferença.

    Por Bárbara Sousa, Cátia Mendes, Inês Gomes e Patrícia Salvador.

     

     

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