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    Arquivo: Edição de 10-12-2005

    SECÇÃO: Destaque


    A propósito do realismo na fotografia

    foto
    “Carregue no botão, nós fazemos o resto”

    Eis a divisa da Kodak, marca que revolucionou o mercado da fotografia.

    Nos primeiros tempos da fotografia, para os seus adeptos, as suas imagens são vistas como sendo o espelho do real. Na verdade a fotografia contém esta capacidade técnica cujos mecanismos permitem fazer aparecer uma imagem de maneira automática, objectiva, quase natural, sem que intervenha directamente a mão do artista.

    Mas rapidamente se concluiu que a fotografia não é um espelho neutro, mas «sim um utensílio de transposição, de análise, de interpretação, melhor, de transformação do real».

    De qualquer forma, a fotografia tem sempre o vestígio de um real, para além de funcionar como «operação de codificação das aparências».

    Phippe Dubois, no seu livro “O Acto Fotográfico”, considera que as duas primeiras concepções, «a fotografia como espelho do real e a fotografia como transformação do real, têm em comum o considerarem a imagem fotográfica como portadora de um valor absoluto». E conclui que, hoje em dia, existe uma tendência para considerar a fotografia como vestígio de um real.

    Eu diria que numa perspectiva artística, as fronteiras da fotografia são cada vez mais difíceis de definir, A arte moderna utiliza-a das mais variadas formas e há instalações onde as fronteiras não existem.

    Iniciamos hoje uma conversa sobre fotografia. Este texto introdutório tem como objectivo provocar nos leitores uma reflexão em torno deste tema.

     

     

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