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    Arquivo: Edição de 10-12-2005

    SECÇÃO: Destaque


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL

    CSE aprovou Plano e Orçamento

    Em Assembleia Geral que decorreu na passada segunda-feira, dia 5 de Dezembro, no Salão Nobre da instituição, o Centro Social de Ermesinde (CSE) aprovou o Plano e Orçamento para 2006 proposto pela Direcção.

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    Em contrapartida, a Assembleia Geral convocada para uma hora antes, no sentido de deliberar sobre a aquisição de bens imóveis, terá que ser adiada, visto ter-se verificado na própria Assembleia a ausência de um pré--requisito vinculativo, o parecer favorável do Conselho Fiscal da instituição.

    A proposta de Plano de Actividades e Orçamento do Centro Social de Ermesinde para o exercício de 2006 foi aprovada, após alguma discussão sobretudo à volta de detalhes técnicos e contabilísticos e da melhor forma da sua expressão nos documentos em análise, com um voto contra e duas abstenções.

    O voto contra, que mereceu posterior declaração de voto, foi a opção do associado Artur Costa, dado, como referiu, o documento ter chegado «à mão dos associados com deficiências. Ficou demonstrado pelos técnicos que este documento devia estar melhor».

    Abstiveram-se os associados Norberto Moreira e José Vieira. O segundo, contabilista de profissão, após minuciosa conferência dos documentos, tinha pedido alguns esclarecimentos e apontado como, segundo a sua opinião, deveriam ter sido as várias contas apresentadas, no que a técnica do Centro Social, Fátima Costa, discordou, indicando ter procedido segundo as instruções da Segurança Social.

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    O mesmo associado, durante a sua intervenção na Assembleia Geral foi repetindo, sucessivamente, comentários de incompetência na matéria em apreço, dirigidas ao actual presidente do Centro Social, que aceitou não ser especialista na matéria, não querendo reagir sequer à forma como foram sendo feitos os reparos pelo associado. De facto, este, demonstrando ser cuidadoso e sabedor das matérias contabilísticas, usou sempre um estilo mordaz e trocista que, até certo ponto, desqualificaram as suas intervenções – mesmo se preciosas do ponto de vista técnico.

    Na discussão do parecer do Conselho Fiscal, que foi aprovado com um voto contra e uma abstenção, José Vieira voltou a abster-se e Artur Costa a votar desfavoravelmente.

    Ainda antes da discussão do Plano e Orçamento verificou-se uma situação caricata, com os mesmos associados, Artur Costa e José Vieira, após a sua leitura, a tecerem críticas à acta da reunião anterior que, posteriormente relidas nas partes em questão, se verificou conterem exactamente os termos para cuja suposta ausência estes associados tinham lavrado o seu protesto.

    TEMPESTADE NUM COPO DE ÁGUA

    Ainda no período de antes da Ordem do Dia, o já referido Artur Costa protestou o facto da esposa ter recebido um aviso sobre quotas em atraso que, segundo o associado não correspondiam à situação verificada na altura do recebimento da carta de aviso. O facto indignou o associado que, com este assunto, e de forma sarcástica, recordou situações passadas, quer quanto a protestos seus anteriores quanto a pagamento de assinaturas do jornal “A Voz de Ermesinde” – não sem que tenha, de forma totalmente injustificada acusado de incompetência o anterior director do jornal, ausente nesta Assembleia para lhe poder responder –, quer quanto à questão controversa do montante das quotas que deveriam ser pagas pela sua esposa enquanto associada do CSE – cuja diferença, que foi alvo de discussão anterior, «foi subsidiada pelo presidente da Direcção», como Artur Costa referiu –, quer ainda para eventuais dificuldades havidas para exercer o seu legítimo direito de voto no acto que elegeu os actuais corpos sociais em detrimento da lista derrotada, então publicamente apoiada por Artur Costa.

    ASSEMBLEIA PARA A AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS

    Já a Assembleia Geral do Centro Social de Ermesinde convocada para deliberar sobre a aquisição de imóveis – duas casas situadas no antigo largo da feira de Ermesinde – terminou prematuramente quando, alertada pelo oportuno reparo do associado José Vieira, a Direcção do Centro tomou consciência de um lapso regimental que consistiu em não ter previamente obtido o parecer favorável do Conselho Fiscal exigido pelos Estatutos.

    À falta daquele quesito, a Assembleia teve de ser imediatamente dissolvida, ficando a aguardar-se nova convocatória logo que reunidas as condições exigidas pelos Estatutos do CSE. Esta nova Assembleia Geral obrigatória foi, entretanto, já convocada pelo presidente da Mesa para o próximo dia 22 de Dezembro, às 20h00.

    Por: LC

     

     

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