Operação de charme junto à Biblioteca
Maria José Azevedo deu início às suas actividades públicas como candidata a presidente da Câmara de Valongo, convocando os jornalistas para uma conferência de imprensa junto do edifício da nova Biblioteca Municipal de Valongo, na manhã do passado dia 20 de Junho, uma segunda-feira. Justificando a convocatória como uma deferência devida à classe, já que também a ela pertenceria, a cabeça-de-lista do PS à Câmara de Valongo enunciou então as motivações da sua candidatura – a política ao serviço dos cidadãos e alinhavou logo ali algumas das traves-mestras das suas ideias para o concelho, «o último da Área Metropolitana». A candidata elencou e denunciou a falta de uma rede de transportes públicos interna ao concelho, o desenvolvimento deste visto como uma aposta no cimento (e entre cujas consequências figurava uma grande quantidade de casas devolutas), a inexistência de espaços verdes.
Maria José Azevedo defendeu também a implantação de uma biblioteca no centro de Valongo, onde os munícipes pudessem ter melhor acesso, acusou a Câmara de não se ter disponibilizado para acolher a instalação no concelho do Centro Materno-Infantil do Norte e apontou ainda o facto de, na rede de acessibilidades Valongo ser o único concelho onde ainda não estão concluídas as obras do IC 24. Embora reconhecendo aqui e ali «obra feita e boa obra feita», a candidata retomou uma citação já usada pelo PS em anteriores ocasiões, em que o próprio Fernando Melo apontava algum cansaço no actual Executivo e a paulatina instalação de pequenos poderes paralelos. A cabeça-de-lista do PS à Câmara afirmou que iria fazer uma campanha que se afirmasse pela diferença. Seria uma «candidatura de ruptura», em que iria puxar pelo que fosse identitário em cada freguesia.
O PS iria sucessivamente abordar um tema forte de campanha.
A candidata prometeu também lutar para que Valongo fosse um pólo de atractividade face a outros concelhos.
Por:
LC
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