SECÇÃO: Destaque

DOCUMENTO DA DECO (divulgação simultânea em exclusivo para “A Voz de Ermesinde”)

Parques infantis: troca de nomes não muda resultados

Tanto no Parque Radical, como no Parque Urbano de Ermesinde, ambos da responsabilidade da Câmara Municipal de Valongo, não é seguro deixar as crianças brincar.

Depois do nosso último estudo a parques infantis, publicado na PRO TESTE n.º 257, de Abril último, a Câmara Municipal de Valongo emitiu um comunicado num jornal local, a contestar os resultados relativos ao “Parque Urbano de Ermesinde”, o qual considerámos muito perigoso. Nesse comunicado, a câmara afirmava não poder tratar-se daquele recinto e acrescentava: “Os nossos parques infantis foram montados por empresas certificadas e todo o material está devidamente homologado e dentro do período de validade. Além disso, vão sendo vistoriados e recuperados pelos serviços camarários sempre que exista qualquer desajustamento provocado pelo normal desgaste do tempo”.

Um dos problemas do parque visitado era a falta de uma placa identificativa, com a idade das crianças a que se destina, o nome do proprietário, a entidade a quem comunicar as falhas e o hospital e telefone públicos mais próximos (obrigatório por lei). Daí termos trocado o nome, por lapso. Assim, os resultados que divulgámos no nosso último estudo pertencem, não ao Parque Urbano de Ermesinde, mas ao Parque Radical de Valongo, também da responsabilidade daquela câmara. De qualquer forma, a apreciação negativa mantém-se. Tal como o nosso apelo para o parque (Radical de Valongo) encerrar para obras, antes que aconteça um acidente grave.

Em 19 de Abril último, aproveitámos a nossa ida ao terreno para visitar o verdadeiro Parque Urbano de Ermesinde. Este também chumbou na segurança, embora a situação seja menos grave do que no Parque Radical. As empresas certificadas, o material homologado e as vistorias dos serviços de que fala a câmara não se revelaram suficientes em nenhum dos parques. Quem fica a perder são os pequenos consumidores.