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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-04-2005

    SECÇÃO: Destaque


    OS AMIGOS LEAIS DA CIDADE • CIDADE IMPLICA CÂMARA

    Carta ao primeiro-ministro dos Separatistas de Ermesinde

    Exmo. Senhor Primeiro Ministro

    A cidade de Ermesinde integra os denominados núcleos populacionais suburbanos, à semelhança da Amadora e de Olivelas, mas ainda não logrou atingir a devida autonomia administrativa.

    Tal desiderato deverá ser estabelecido com as freguesias de vida de relação objectiva: Alfena, Água Longa, Folgosa e S. Pedro Fins. E formará uma unidade administrativa autárquica, de vida própria, de dezenas de milhares de habitantes. O interesse público nacional e local exigem a muito rápida emancipação concelhia das localidades referidas em união.

    Até lá, impõe-se de imediato, dotar Ermesinde de um Palácio de Justiça par albergar Tribunal da Comarca, Cartório Notarial e Conservatórias de Registo; servir Ermesinde de Forças de Polícias de efectivo proporcional ao número de habitantes; criar em Ermesinde um departamento do serviço nacional de emprego; construir em Ermesinde um Hospital e um condigno edifício para instalação de sede da autarquia.

    A rede ferroviária de Ermesinde deve seguir o exemplo de Espinho, ou seja, deverá ser enterrada, com libertação da superfície para construção ou utilização para espaço cívico-público, obra a realizar também com carácter de urgência.

    Igualmente, é necessária uma linha de comboio metropolitano a servir estas cinco autarquias locais de base mencionadas, que pode e deverá ser no prolongamento do traçado daquele, desde o Hospital de S. João até à freguesia de Água Longa, no enfiamento e por referência do vale do Rio Leça.

    E, finalmente, vimos dar conta ao Governo que o sui generis viaduto de Ermesinde, com a idade cerca de quarto de século, nunca beneficiou de obras de manutenção, e apresenta na estrutura fendas, vários traços de ferro à vista e enferrujados e betão descascado. As juntas de dilatação, aparentemente, não estão a funcionar, suspendendo-se a passagem de água através delas. E quando chove o tabuleiro fica com lençóis de água empossada.

    Já que periga a segurança dos cidadãos e dos bens, em cima e por baixo do viaduto, que evidência uma urgente reparação, tanto mais que é utilizado diariamente, por tráfego intenso e por um sem número de peões e sob o qual circulam as composições ferroviárias das linhas do Douro e Minho, além das viaturas e ermesindenses que demandam a Junta de Freguesia. A tudo acrescendo o facto de junto haver sempre viaturas fúnebres e velantes a participar em constantes funerais: é que ali se situam a Igreja Matriz e a Casa Mortuária.

    Para que seja irrepetível a tragédia de Entre-os-Rios!

    Certos de que V.ª Exª mandará tomar as devidas providências, subscrevemo-nos, muito respeitosamente,

    O Presidente

    Fernando Vale

     

     

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